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" O código será reestabelecido. "

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Bushido - Tatakau no Yume

A Falha de um.
Sétimo capítulo de Tatakau no Yume.

Em Kyoto. Dois guardas fazem a vigia do portão e ficam conversando para passar o tempo.

- Tá fazendo frio.
- Pois é. Não gosto de ficar de vigia.
- Me diga. Como será que está essa revolução?
- Pelo que eu estou sabendo. O império está contendo a força rebelde que está no sul, mas o problema maior é que eles estão conseguindo apoio e unindo forças com leste e oeste do Japão.
- Estão unindo forças então?
- Verdade. Esses guerreiros do código estão fazendo muita bagunça.
- E o imperador está com dificuldades de lhe dar com isso. Ainda bem que o Kyosuke – Daisho¹ está tomando conta do assunto.
- Sim. Ele está na pista certa para acabar com os guerreiros. Esperamos que Higen – Sama traga as informações.

Os dois continuam a conversa até que eles sentem a presença de uma pessoa se aproximando. Era Higen que tinha voltado da luta contra Jin.

- Higen – Sama!
- O senhor voltou!
- Saiam da frente e abrem logo esse portão. Ordenou Higen.

Higen entrou no quartel general de Kyoto. Que era fortemente seguro. Guardas sempre em alerta, arqueiros no topo, todos eles espalhados e sempre atentos a qualquer movimento. Higen subiu as escadas e foi em direção ao salão principal onde o General Kyosuke ficava. Ele bateu na porta e entrou.

- Kyosuke – Daisho. Retorno com grandes notícias.

Mas não tinha ninguém sentando na cadeira principal, Higen ainda olhou toda a sala, mas nenhum sinal do general.

- Kyosuke – Daisho onde o senhor está? Falou para si mesmo Higen.

Higen saiu da sala e logo foi chamado.

- Higen – Domo. Finalmente está de volta.
- Aikawa – Sama o senhor por aqui. Falou Higen.
- Teve êxito em sua missão? Perguntou Aikawa.
- Sim. Consegui as informações necessárias, e agora vou entregar para Kyosuke – Daisho. Por falar nisso. Onde que ele está? Perguntou Higen.
- Bem, Kyosuke – Daisho está digamos, na sua hora de descanso. Respondeu Aikawa.
- Ah tá entendi. Falou Higen.

Um pouco longe dali, Kyosuke estava no seu quarto com algumas gueixas que estavam lhe dando um tratamento especial.

- Kyosuke – Daisho. Quantas vezes a sua espada já provou do sangue dos inimigos? Perguntou a que estava na cama com ele.
- Claro que sim. Se não hoje não estaria aqui nessa cama com você. Mas hoje, ela não precisa provar sangue de ninguém. Tenho um exército aos meus pés. Tenho tudo que preciso para vencer sem levantar a minha mão. Falou Kyosuke.
- Daisho. Um dia o senhor irá virar o novo imperador. Falou outra gueixa.
- O imperador está governando muito bem esse país, mas com o poder que eu tenho em mãos um dia irei chegar o máximo. Falou Kyosuke.
- Então Daisho. Toque-me com as suas mãos poderosas e me faça sentir também esse poder. Pediu uma das gueixas se deitando em cima de Kyosuke.
- Não só as minhas mãos vão te tocar, mas outras coisas também. Deleite-se de prazer com um homem de verdade.

Kyosuke começou mais uma vez a se entreter com as gueixas, quando alguém bateu na porta.

- Kyosuke – Daisho. O senhor está aí? Perguntou Aikawa.
- Por favor, querido não responda. Pediu uma das gueixas.
- Está bem. Vamos ficar quietos. Falou Kyosuke.
- Kyosuke – Daisho. Retornei da minha missão. Falou Higen.
- Higen você está de volta. Desculpe meninas continuaremos depois. Falou Kyosuke.
- Mas Daisho.
- Eu disse depois, agora saiam. Entre Hingen.

Higen entrou no quarto. Enquanto as gueixas saiam da cama, Kyosuke colocou um roupão e veio em direção aos dois.

- Que bom que voltou. Como foi a sua missão, pelo que eu estou olhando, teve algumas dificuldades. Falou Higen.
- É verdade. Encontrei-me com uma das guerreiras do código e lutei contra ela. Falou Higen.
- Pelo visto deu trabalho. O importante é que você testou a força dele. Trouxe o relatório? Perguntou Kyosuke.
- Sim. Aqui está.
- É como eu pensava.

Algumas horas antes enquanto Kyosuke lia o relatório de Higen. Os guerreiros do código preparavam o seu ataque. Meiyo explicava o plano para todos.

- Como eu já tinha explicado antes. A única maneira de atacarmos sem que ninguém nos perceba. Jin e eu faremos a primeira parte; infiltraremos e depois abriremos o portão para que Yuu e Makoto entrem. Quando Yuu e Makoto entrarem, interceptem qualquer guarda que saiba onde fica a prisão. Depois que conseguirmos isso, podem fazer barulho à vontade.
- Finalmente um pouco de ação. Falou Yuu.
- Meiyo e nós duas não entraremos na fortaleza? Perguntou Jin.
- Eu também vou entrar, mas você Jin ficara na nossa cobertura. Explicou Meiyo.

Ambos tinham concordado com que Meiyo tinha dito. Só que Makoto não estava tão interessado no plano.

- Aconteceu alguma coisa Makoto? Perguntou Yuu.
- Não é nada. Respondeu Makoto.
- Makoto, esses seus olhos me dizem que você está insatisfeito com alguma coisa. Vamos diga.
- Tá bem. Pessoal realmente é necessário fazer tudo isso?
- Como assim vai dar pra trás agora Makoto? Perguntou Yuu.
- Não. Só acho que a outros meios de se conseguir isso.
- Makoto eles estão com nossos irmãos, e pior estão com nosso líder. Para se ganhar essa guerra, precisamos de todos eles e principalmente de Gi. Falou Jin.
- Quem sou eu para discordar. Vamos em frente. Falou Makoto.

Os quatro saíram da pensão e foram direto para a fortaleza.

- Quer dizer que é tudo isso? Perguntou Kyosuke a Higen.
- Exatamente Daisho. Respondeu Higen.
- Então de acordo com a minha analise mais o seu relatório. Finalmente tenho a chave para acabar com eles. Falou Kyosuke.
- Devo me preparar para o conflito Daisho? Perguntou Higen.
- Não vai ser necessário. Aikawa. Por favor, vá até a prisão e tire os guerreiros capturados de lá.
- Sim senhor.
- E prepare uma armadilha para os nossos convidados. Falou Kyosuke.
- O senhor acha que eles virão para cá? Perguntou Higen.
- Higen meu caro, há quanto tempo você demorou a chegar aqui? Perguntou Kyosuke.
- Com os meus ferimentos, acho que uns dois dias. Respondeu Higen.
- Dois dias são o suficiente para eles se preparem e chegarem aqui. Falou Kyosuke.

De repente o sinal de alerta é tocado na fortaleza.

- Eu te disse.
- Droga eles já estão aqui! Exclamou Higen.
- Higen não se preocupe. Vá descansar que eu cuido do resto. Ordenou Kyosuke.
- Mas Daisho, eu tenho que te proteger. E o senhor vai lutar sem a espada. Perguntou Kyosuke.
- Higen, como eu já lhe disse. Eu não preciso sujar as minhas mãos ou sacar uma espada novamente para vencer. As minhas mãos são a minha inteligência e a minha espada são vocês, meus soldados. Vá descansar, mas antes avise Aikawa para quando terminar o serviço me encontrar na varanda da sala de reuniões. Falou Kyosuke.
- Sim Daisho.

Higen saiu do quarto de Kyosuke e foi avisar Aikawa.

- Bem, se meus homens são as minhas espadas. Vou usar uma faca para apunhalar as costas do meu inimigo.
Kyosuke fechou a porta do quarto e saiu. Enquanto isso lá fora o ataque dos guerreiros do código já tinha começado. Makoto e Yuu conseguiram abrir o portão e Meiyo tinha entrado. Dentro da fortaleza, Makoto e mandou Yuu descer para ajudar Meiyo enquanto ele ficava do lado de fora dando cobertura. Tudo corria bem até...

- Então, você é um guerreiro do código?

Makoto levou um susto, era Kyosuke que tinha parecido. Ele já ia se preparar para o ataque quando o general falou.

- Por favor, não ataque. Eu só quero conversar. Pediu Kyosuke.
- E quem é você? Perguntou Makoto.
- Eu sou apenas alguém que quer conversar com você e achar uma solução para isso. É Makoto o seu nome né? Perguntou Kyosuke.
- Sim. E como sabe o meu nome? Falou Makoto.
- Eu sei tudo sobre vocês. Estudei cada um, sei quais são os seus nomes e como conseguem controlar o Zen. O que me levar à pergunta: Por que vocês estão fazendo tudo isso? Perguntou Kyosuke.
- Estamos aqui para resgatar os nossos irmãos e restaurar o código. Respondeu Makoto.
- Isso é um grande objetivo. Mas tem certeza de que é isso que quer?
- Como assim? É claro que eu quero fomos os escolhidos para resgatar esse país.
- Um país que está passando por mudanças. Pense bem Makoto para um avanço de um legado, nos temos que abandonar as nossas origens, o mundo muda e é isso que está acontecendo com o Japão. E é isso que você quer?
- Err bem, eu não sei.
- Seja sincero Makoto. Você é o portador da virtude da sinceridade. O que o seu coração realmente diz?

Makoto abaixou a sua lança e fechou os seus olhos. Ele estava em conflito consigo mesmo. O que ele iria fazer? Escutar o seu coração ou resgatar os seus irmãos? Depois de refletir ele respondeu.

- Um avanço de uma era que na qual eu possa nunca mais lutar e sim usar minhas habilidades para outros bens afins. Respondeu Makoto.
- Então se quer isso. Use a sua arma pela ultima vez, impeça os seus irmãos. E viva em paz. Falou Kyosuke.

Kyosuke desapareceu deixando Makoto sozinho. Atrás dele Meiyo e Yuu tinham saído da prisão.

- Makoto vamos é uma armadilha. Falou Meiyo.

Makoto sacou sua arma para os dois e começaram a lutar.

- Porque está fazendo isso Makoto? Perguntou Yuu.
- Eu não quero que isso aconteça. Perdoem-me irmãos. Falou Makoto.
- Eu sabia que isso ia acontecer, vamos deter ele Yuu. Falou Meiyo.

A luta continuava mesmo contra dois guerreiros do código do mesmo nível. Makoto estava com uma leve vantagem. Enquanto os três lutavam Kyosuke estava na varanda observando tudo.

- O principal ponto fraco dos guerreiros do código. É ser leal em suas virtudes. A única coisa a ser feita foi colocar algumas esperanças falsas em uma mente fraca como a dele. Agradeço pelo relatório Higen.

Aikawa e Higen apareceram e Higen agradeceu pelo elogio de Kyosuke.

- Fico feliz em ser útil para o senhor. Kyosuke – Daisho.
- E sempre foi meu fiel guerreiro. Aikawa chame os soldados e prendam os três. Mandou Kyosuke.
- Sim senhor!

Aikawa deu a ordem e vários soldados apareceram e prenderam os guerreiros.

- Está faltando uma. Falou Higen.
- Deixe depois à gente a captura. Isso aqui é o mais importante. Agora os guerreiros do código vão acabar de vez.

Kyosuke olhava os soldados levarem; Makoto, Meiyo e Yuu para a prisão enquanto saia da varanda disse para Aikawa e Higen.

- A minha faca foi cravada nas costas deles. Agora os tenho em minhas mãos.

¹ - Daisho - General em japonês.

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