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" O código será reestabelecido. "

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bushido - Tatakau no Yume

A Batalha dos Sonhos - O Resgate
Primeira parte do último capitulo de Tatakau no Yume.

Cerca de vinte guerreiros mais Kyo, Chuu e Jin partiam em direção ao forte do inimigo. Ambos mostravam em suas faces de empolgação, mas também com um misto de ansiedade pela batalha. Como o trajeto para a fortaleza era longo, e os outros samurais não tinham a mesma velocidade dos guerreiros do código e de Kyo, todos concordaram em fazer uma pausa.

- Pessoal descansem um pouco e depois a gente continua. Falou Kyo.
- Quem diria,que aquele cara que eu encontrei no meio da floresta agora se tornaria o líder. Falou Jin.
- Não fui eu que quis isso tudo, mas sim o destino. E como não sou de fugir de responsabilidades. Isso tudo faz parte Jin. Falou Kyo.
- Jin me diga de novo como que capturaram os nossos irmãos? Pediu Chuu.
- Bem como eu disse antes; tudo ia bem até que uma pessoa apareceu e começou a falar com Makoto depois dessa conversa ele desapareceu, logo após isso nosso irmão começou a lutar contra Meiyo e Yuu. Explicou Jin.
- E você ainda viu essa pessoa de novo? Perguntou Kyo.
- Ele estava coberto, mas teve uma hora que ele tirou o capuz e só deu pra ver os cabelos. Explicou Jin.
- Isso não ajuda muito. Disse Kyo.
- Ah! Tem sim. Ele depois estava em uma janela olhando tudo. Lembrou Jin.
- Bem, não é de grande valia, mas já é algo. Falou Kyo.
- Kyo vamos continuar? Perguntou Chuu.
- Sim. Pessoal, vamos andando e dessa vez vamos acelerar. Falou Kyo.

A pausa terminou e todos voltaram a correr novamente, Kyo estava impressionado com o tamanho da resistência de todos os samurais, mesmo correndo em uma velocidade alta eles o acompanhavam lado a lado. Em sua mente ele disse; “Esses são mesmo os guerreiros de Gi”. Não demorou muito e eles estavam a poucos metros da fortaleza. Antes de agirem Jin perguntou algo?

- E agora qual é o plano?
- Vamos entrar com tudo, pegar eles de surpresa, resgatar os nossos irmãos e acabar com isso. Falou Chuu.
- É isso mesmo? Perguntou Jin a Kyo.
- Exatamente. Precisamos de alguém que acabe com aquele portão de uma vez. Chuu chegou a hora de usar o Hidoi. Falou Kyo.
- Pode deixar. Falou Chuu.

Enquanto do lado de fora Kyo e outros colocavam o seu plano em prática. Os outros guerreiros estavam sendo amarrados a uma corda e pronto para serem executados. Kyosuke junto com Higen esperava a melhor hora de dar a execução.

- Finalmente estarei me livrando de vocês, mas não se preocupe esse tipo de morte é rápida, vocês só vão sentir a respiração de vocês sumindo aos poucos.Agora me diz; ainda acredita que a sua justiça ira vencer? Perguntou Kyosuke.
- Como eu já te disse, mesmo eu morrendo irão existir pessoas que continuarão o meu legado. Falou Gi.
- Mesmo com as nossas mortes, o código será reestabelecido. Falou Meiyo.
- Já chega hora de morrerem. Falou Kyosuke.

Quando ele ia dar a ordem de execução um grito de fúria é escutado de longe.

- HIIIDOOOOIII.

Era a voz de Chuu quebrando o portão fazendo com que a batalha se inicia-se, todos os samurais entraram deixando Kyo e Jin para entrarem por ultimo. Ela disparava flechas em direção aos arqueiros que estavam no telhado atacando, enquanto isso Kyo tinha avistado o local onde estava Meiyo e outros e foi em direção ao local.

- Tengiryuu – Tenryuzan!!!

Com esse ataque ele acabou com a maioria dos soldados que estavam protegendo Kyosuke e Higen. Os deixando frente a frente finalmente.

-KYOOOOO!!! Gritou Chuu.
- É ele o guerreiro que vocês falaram? Perguntou Rei.
- Sim ele mesmo. Disse Meiyo.

Higen partiu para cima de Kyo e uma pequena luta entre os dois começaram. Kyosuke ordenava os outros soldados para levarem os guerreiros do código de volta para o calabouço. Quando Jin chegou com Chuu ela disse:

- É aquele ali. A pessoa que estava conversando com Makoto.
- Então é você o líder? Perguntou Kyo.
- Exatamente. Não esperava uma visita dos outros guerreiros, que bom que estão aqui agora posso acabar com todos. Falou Kyosuke.
- Está enganado. Falou Kyo.

Ao falar isso, ele foi com tudo para cima de Kyosuke o golpeando pela primeira vez.

- Eu não sou um guerreiro do código, sou apenas a pessoa que vai acabar com você. Falou Kyo.
- Kyosuke – daisho¹. Maldito como pode. Falou Higen.

Flechas são disparadas em direção a Higen que as bloqueia facilmente.

- Então está vivo. Vamos acertar as nossas contas agora. Disse Jin.
- Higen venha para dentro e traga os guerreiros junto. Ordenou Kyosuke.
- Espere aí você é meu! Falou Kyo.
- Se desejas tanto assim uma luta? Venha me pegar. Chamou Kyosuke.

Vários soldados cercaram Kyo, Chuu e Jin. Fazendo assim com que Kyosuke e Higen fugissem.

- Droga! Estamos cercados Kyo. Falou Chuu.
- Eu sei, não podemos deixar que eles escapem, Chuu abra caminho para que eu e Jin possamos entrar quando acabar venha também. Falou Kyo.
- Pode deixar! Falou Chuu.
- Pronta para a diversão? Perguntou Kyo a Jin.
- Vamos lá!!! Falou Jin.

Chuu abria caminho para os dois, quando uma brecha foi feita Kyo e Jin entraram na fortaleza deixando Chuu acabar com o resto dos soldados. Enquanto isso lá dentro Kyosuke falava com Higen.

- Não é possível como isso foi acontecer? Falava Kyosuke.
- O que vamos fazer Daisho? Perguntou Higen.
- Vá para o calabouço e espere lá. Com certeza eles irão resgatar os outros primeiro. Ordenou Kyosuke.
- Mas e o senhor? Se aquele rapaz vier...
- Que venha!!! Eu irei acabar com ele de uma vez. Vá Higen!!! Mandou Kyosuke.
- Sim senhor.
Kyosuke foi em direção a um quarto se preparar para luta contra Kyo. Chegando lá ele contemplou a sua armadura e disse:

- Prometi que nunca mais iria te usar de novo, mas eu não tenho escolha.

Quando ele pegou a espada uma aura maligna começou a rondar o seu corpo. E uma voz que vinha da armadura foi ouvida.

- Pensei que não fosse mais me usar novamente?
- Como eu lhe disse não tive escolha. Falou Kyosuke.
- Eu sei que você ainda me deseja ter novamente. Vamos acabar com todos como você fazia antigamente. Libere o seu instinto assassino novamente Kyosuke.

Ao vestir a armadura, a semblante de Kyosuke tinha mudado. Parecia que outro ser o tinha possuído.

- É uma pena sujar as minhas mãos novamente, mas por outro lado vai ser bom ver sangue mais uma vez. Disse Kyosuke.

Enquanto ele esperava por Kyo, Jin em direção ao calabouço ia libertar os outros guerreiros, chegar lá não foi fácil vários soldados estavam em seu caminho, mas ela conseguiu chegar lá.

- Irmãos!!!! Gritou Jin.
- Estamos aqui Jin. Falou Meiyo.

Ela se livrou dos soldados que estavam lá e começou a abrir as celas.

- Que bom ver que vocês estão bem. Falou Jin para todos.
- Agüentamos bem, até você vir nos resgatar. Falou Yuu.
- Jin onde está Chuu? Perguntou Rei.
- Ele está com os outros samurais lá fora. Daqui a pouco ele deve estar com a gente. Respondeu ela para Rei.
- E aquele rapaz quem era? Perguntou Gi.
- Aquele é o Kyo. Ele foi em direção a Kyosuke. Respondeu Jin.
- Kyosuke é muito forte. Kyo não vai conseguir. Falou Yuu.
- Não se preocupe Yuu. Aquele Kyo não é o que você esmurrou de pancadas há um tempo. Falou Jin.
- Bem se o que Jin diz é verdade. Temos que confiar nele, mas temos que agir também. Falou Gi.
- A propósito irmão. Chinsaku – sama pediu para lhe entregar isso.

Jin tirou de suas costas a espada que é da armadura que Kyo está usando e entregou a Gi.

- Como Kyo consegue formar uma espada através do Zen. Chinsaku pediu para lhe entregar a espada. Explicou Jin.

- Obrigado Chinsaku – ojisan² e a você também Jin. Por ter trazido. Agora vamos sair daqui e acabar com essa fortaleza de uma vez por todas. Falou Gi.
- Eu não faria isso se fossem vocês.

Os guerreiros foram surpreendidos por Higen, que estava pronto para lutar.

- Que bom que a maioria de vocês está aqui. Falou Higen.
- Maldito! Era para você ter morrido na floresta. Falou Jin.
- Você acha que eu ia morrer ali? Você ainda não viu o tamanho da minha força. Falou Higen.
- Então vamos acabar logo com isso. Falou Yuu.

Quando Yuu e Jin foram para cima de Higen. Uma lança entrou no meio e interrompeu a ação dos dois.

- Ora, ora. Você vai me ajuda Makoto? Perguntou Higen.
- O seu adversário sou eu. Desculpem-me irmãos, mas essa luta é minha. Falou Makoto.

Todos ficaram surpresos pela resposta de Makoto, quando Yuu ia lhe falar algo, foi interrompido por Gi.

- Então você fez a sua escolha Makoto? Perguntou Gi.
- Sim irmão. Por favor, saiam daqui senão vocês irão se machucar. Pediu Makoto.
- Eu já disse que vou acabar com todos vocês aqui. Falou Higen.

Higen ia atacar os outros guerreiros, mas Makoto o interrompeu de novo.

- O seu adversário sou eu!!! Gritou Makoto.

Uma quantidade de Zen foi emanada no calabouço, Higen foi jogado para trás com o tamanho da força de Makoto.

- Você saberá em poucas palavras a minha razão de lutar, então se prepare. Por que uma fenda cortará os céus e tingirá a escuridão, que são vocês. Falou Makoto.

Depois de um conflito com o seu pior inimigo, que é a si mesmo. Makoto finalmente acha a sua resposta.


¹ - Daisho: General em Japonês
2 - Oji-san: Tio em Japonês
3 - Tengiryu: O dragão que faz sua justiça nos céus - Corte de Dragão

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Animações

em manutenção.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nota do Autor

Ultimo capitulo de Tatakau no Yume.

Ontem (Quinta feira) estive pensando em como postar o ultimo capitulo de Tatakau no Yume. Por ser a batalha final o capitulo é imenso e por isso mesmo irei dividir em três partes. Que serão postadas normalmente toda sexta feira. A única diferença é; que não terá mais capitulo, mas sim o ultimo dividido em partes. Que será dito para vocês aqui nesse post.

Capitulo Final -A Batalha dos sonhos.

Dia 29.10 - A Batalha dos sonhos - parte 1: O Resgate
Dia 1.11 - A Batalha dos sonhos - parte 2: Assuntos inacabados
Dia 8.11 - A Batalha dos sonhos - parte 3: A premonição do escolhido

Bushido - Tatakau no Yume

O Peso de uma Armadura
Décimo capitulo de Tatakau no Yume.


O sol nasce outra vez, e as esperanças de todos na vila de Gi também. Kyo tinha o poder para trazer de volta o Bushido para o Japão. A sua demonstração de poder perante Chuu e Jin, teve conseqüências para os dois guerreiros, ambos descansavam das feridas causadas na batalha. Enquanto isso Chinsaku conversava com Kyo.

- Incrível. Você acabou com dois dos guerreiros do código facilmente. Falou Chinsaku.
- Eu sou capaz de mais. Só apenas me segurei para não acabar com essa vila e assustar os moradores. Falou Kyo.
- Entendo. Obrigado por poupar a nossa vila. E agora qual será o plano? Você já tem algum plano em mente? Perguntou Chinsaku.
- Chegou à hora do Japão saber quem somos. Então vamos apenas destruir a fortaleza e salvar nossos companheiros.

Chinsaku olha para Kyo e se lembra de seu irmão. A aparência não é a mesma, mas a sede por conquista é igual.

- Chinsaku –san. Falou Kyo.
- Err, sim, fale. Respondeu Chinsaku.
- Vou precisar do exercito de Gi para essa batalha também. Eu, Jin e Chuu somos fortes, mas precisamos de reforços também. Pediu Kyo.
- Sim. Pode deixar, o exercito de Izuka ira ajudar. Respondeu Chinsaku.

Após essa reunião Kyo e foi conhecer a vila conhecer cada lugar desse lugar que para ele significava muito, pois era a vila de Gi.
Enquanto Kyo se prepara para a batalha. Na fortaleza inimiga, Kyosuke conversa com Higen.

- Aikawa não voltou. Falou Higen.
- Da para se perceber não? Respondeu Kyosuke.
- Será que ele foi derrotado pela garota? Perguntou Higen.
- Pode ser que sim, pode ser que não. O importante agora é: Planejar a execução dos guerreiros.
- Não vai esperar ter todos em suas mãos, Kyosuke – daisho? Perguntou Higen.
- Não meu caro, não. Estou com um pressentimento de que vai acontecer algo. Os outros dois, nos capturamos depois. Falou Kyosuke.

Higen fica pensando. Porque Kyosuke quer antecipar a execução sabendo que o seu desejo era acabar com todos os sete de uma vez.

- Higen mande os soldados prepararem a execução. Amanhã iremos acabar com isso. Ordenou Kyosuke.
- Sim Kyosuke – daisho. Obedeceu Higen.

No calabouço os guerreiros estavam apreensivos. Quando iria chegar o resgate?

- Bem, Yuu. Onde está a pessoa que você disse que iria nos salvar? Perguntou Gi.
- Eu não sei irmão. Jin deve estar com ele. Respondeu Yuu.
- Parece que há nossa hora chegou, e não temos saída, parece que é o nosso fim. Falou Rei.
- Não se preocupem. Kyo vem nos salvar eu tenho certeza. Falou Meiyo para todos.
- Como você tem tanta certeza disso Meiyo? Perguntou Gi.
- Ele é a pessoa que está acima da gente, ele não possui nenhuma virtude, por isso ele é o escolhido Irmão. Respondeu Meiyo.
- Então ele deve estar com Tozan – sama. Falou Rei.
- Está sim e segundo Jin, ele possui uma força incrível. Respondeu Yuu.

A conversa entre eles foi interrompida quando os soldados desceram para lhe darem as noticias.

- A estadia de vocês acabará amanhã. Falou um dos soldados.
- Quer dizer que irão nos soltar? Perguntou Yuu.
- Não seu idiota, ele foi sarcástico na resposta não está vendo que a gente vai morrer. Gritou Rei.
- Pelo visto você tem energia suficiente para gritar?

Todos olharam para as escadas. Era Kyosuke que tinha perguntado isso para Rei.

- Claro que tenho. E o suficiente para arrancar esse seu sorriso seboso da sua cara. Falou Rei.
- Minha jovem você não terá esse bel prazer de fazer isso porque amanhã você estará amarrada numa corda e perdendo a sua respiração aos poucos.

Rei ficou assustada com a resposta de Kyosuke, mas o silêncio foi interrompido por uma pessoa.

- Quer dizer que morreremos amanhã? Perguntou Makoto
- Exatamente. Eu até poderia poupar a sua vida, já que você foi de grande valia para o sucesso da minha vitoria, mas creio eu que família unida morre unida também. Respondeu Kyosuke.

Ele andou até a cela de Meiyo e continuou a sua fala.

- É uma pena que pessoas como você irão morrer, mas para que você não sofra tanto, você irá primeiro. Falou Kyosuke para Meiyo.
- Eu agradeço pela oferta, mas ficarei feliz mesmo quando eu olhar o seu sangue sendo derramado no chão. Falou Meiyo.
- Você tem muita esperança sabia. Pena que você não pode recitar palavras tão lindas ao invés de falar de sangue e morte. Falou Kyosuke.
- Kyosuke eu vou te fazer uma pergunta? Por que você tem tanta confiança em si mesmo? Perguntou Gi.
- Bem, como eu posso te explicar. Eu sou aquele que conquistou tudo e a todos. Nunca sofri por causa de uma derrota, realmente nasci com esse dom. Por isso amanhã irei olhar com muito prazer à morte de vocês. Para que esse mundo continue avançando e que as pessoas parem de se iludir com palavras jogadas ao vento, coisa que vocês estão fazendo. Falou Kyosuke.
- Nossas palavras nunca serão jogadas ao vento, em nome do código que existe ainda nesse país eu digo que o Japão será mudado sim. E com as nossas mãos sairemos com a vitória. Falou Gi.
- Isso é um desafio? Perguntou Kyosuke.
- Claro que não. Esse é o destino desse país, escolher de que maneira a justiça será implantada. E você vai ver que o mundo não gira em torno de si, mas sim da verdadeira justiça. Falou Gi.

Kyosuke encarou Gi. Parecia que os dois estavam travando um duelo só com a troca de olhares.

- Está bem, vamos ver quem vai vencer. Qual das justiças será a vencedora? Uma pena que você não estará vivo para ver isso. Falou Kyosuke.
- Não será preciso. Sou apenas um instrumento daquela que a verdadeira palavra. Falou Gi.

Kyosuke não agüentava ouvir mais aquela conversa e saiu do calabouço junto com os soldados. Mas ali dentro as palavras de Gi não só serviram de consolo, mas sim de esperança pelo resgate.

- Mesmo prestes a morrer. Você ainda vence as suas batalhas irmão. Falou Rei.
- Você é demais. Sinto a minha força voltando aos poucos. Obrigado irmão. Falou Yuu emocionado.
- Guarde as suas palavras para o final Chuu. Ambos sairemos dessa. Falou Gi.

Makoto e Meiyo apenas olhavam para Gi o admirando. O quanto era poderoso não só em batalha, mas também nas palavras. De volta à vila. Chuu e Jin já estavam recuperados dos ferimentos causados por Kyo. Era uma noite estrelada e todos estavam jantando do lado de fora. Nem parecia que amanhã era o dia da batalha final; todos rindo, comendo e bebendo como se fosse uma festa.

- Finalmente acordaram vamos sentem-se. Chamou Chinsaku.
- Para que tudo isso. Ganhamos algo? Perguntou Chuu.
- Kyo – san deu a idéia de jantarmos ao ar livre. Isso é uma forma de motivar todos aqueles que vão para a luta amanhã. Falou Chinsaku.
- Quer dizer que é amanhã? Perguntou Jin.
- Exatamente.

Kyo chegou e ofereceu algo para os dois comerem.

- Partiremos amanhã, espero que vocês estejam bem? Perguntou Kyo.
- Estamos sim. Falou Chuu com a boca cheia de comida.
- Hei. É falta de educação falar com a boca cheia. Reclamou Jin.
- Desculpe. Falou Chuu.
- Calma pessoal, isso não é hora de brigar. Mirae traga mais. Pediu Kyo.

Enquanto todos se divertiam, até Jin estava descontraído com todo. Mirae sentou do lado de Kyo e os dois começaram a conversar.

- Há quanto tempo eu não via uma festa assim. Falou Mirae.
- Você já participou de festas assim? Perguntou Kyo.
- Claro. A pensão sempre tinha isso. Hospedes se enchendo de bebida, crianças correndo nos corredores. Tudo isso era divertido. Respondeu Mirae.
- Como assim era? Perguntou novamente Kyo.
- Hoje estamos vivendo uma guerra, e eu não sei se terá um fim. Por isso que momentos como esse tem que ser vividos intensamente, como se fosse o último dia. Respondeu Mirae.
- E se eu te disser que dias como esse você ira viver intensamente todos os dias de sua vida? Perguntou Kyo.
- Como isso ira acontecer? Perguntou Mirae.
- Eu vou vencer essa guerra e tudo isso que você quer irá acontecer. Respondeu Kyo.
- Tem certeza Kyo? Só irão alguns soldados, mais você Jin e Chuu. Como tem tanta certeza de uma vitória? Perguntou Mirae.
- Se lembra que, eu fiz uma promessa com o meu sangue na frente de todos vocês? Então chegou a hora dessa promessa virar realidade. Respondeu Kyo.

Houve um silêncio entre os dois, somente uma troca de olhares. Kyo e Mirae nunca estavam se dando tão bem assim. Até que ela falou.

- Então eu irei aguardar, e que esse desejo se realize.
- Vai se realizar sim. Falou Kyo.

Um clima rolava entre os dois quando Kyo ia fazer alguma coisa foi interrompido por Chuu.

- Kyo! As crianças estão chamando a gente, venha. Chamou Chuu.

Kyo teve seu braço puxado por Chuu e foi em direção a um grupo de crianças que estavam pedindo que os brincassem com elas. Mirae olhava aquilo com um pouco de lamentação, mas naquele momento ela tinha entendido o que Chinsaku tinha lhe dito naquela noite. De que todos tinham um motivo para estar nessa guerra, e ela finalmente tinha achado. Aos poucos todos iam se retirando e indo para suas casas. Enquanto Jin, Chuu e Chisaku foram para dentro da casa. Kyo decidiu dormir por ali mesmo, queria estar em contato com a natureza, sentir a energia que rondava aquele lugar não demorou muito e ele adormeceu. Kyo foi acordado com o barulho dos ferreiros que faziam as espadas para os outros guerreiros, logo então se dirigiu para dentro da casa e foi logo chamado por Chinsaku.

- Venha comigo Kyo – san, por favor. Chamou Chinsaku.

Os dois entraram na sala onde estava a armadura do pai de Gi. Chinsaku chegou perto dela e disse:

- Essa era a armadura que o pai de Izuka usava em suas batalhas. Esperávamos que ele a usasse, mas como ele foi capturado então eu lhe peço que a use Kyo-san.
- Eu não posso usar isso. É uma armadura de sua família o único que pode usar é Gi. Falou Kyo.
- Kyo – san. A forma que se expressou na luta contra Chuu e Jin. Me fez lembrar Izuka. Você não pode ser da família, mas essa armadura aqui só foi usada por homens que tinham o senso de justiça incrível. Com certeza o pai de Izuka ficará honrado se você a vestir. Falou Chinsaku.

Kyo olhou para a armadura e imaginava as batalhas que o pai de Gi travou a usando. E que somente os verdadeiros guerreiros a usavam.

- Chinsaku, com muito prazer e honra, irei usar a armadura do pai de Gi. Falou Kyo.

Com um enorme sorriso em seu rosto, Chinsaku desejou boa sorte na luta e saiu. Kyo agradeceu e olhou para armadura novamente e falou:

- E agora como eu faço para vestir isso?
- Não se preocupe eu faço isso para você.

Kyo olhou para trás e viu Mirae parada na porta.

- Deixe-me ter a honra de vestir a armadura em um grande guerreiro. Pediu Mirae.
- Claro. Respondeu Kyo.
- Então, vá lá para cima e tome um banho, não se pode vestir ela sem pelo menos estar limpo. Falou Mirae.
- Está bem. Falou Kyo.

Kyo foi para uma das termas tomou o seu banho. Ao voltar para o quarto. Encontrou Mirae que estava a sua espera.

- Bem primeiro tenho que me enxugar. Falou Kyo.
- Não. Deixe comigo. Pediu Mirae.

Mirae se levantou e foi em direção a Kyo. Ela tirou a toalha que estava amarrada em seu corpo e começou a enxugar o corpo dele,depois ela pegou o kimono preto e o vestiu. E por fim a armadura, depois de colocar ela em Kyo. Mirae o abraçou por trás e disse algo em seu ouvido:

- Eu finalmente achei o motivo de eu estar participando disso tudo.
- E o que seria esse motivo? Perguntou Kyo.
- De estar ao seu lado sempre. Falou Mirae.
- Se isso é um sonho ou não quero que não tire as suas mãos de meu corpo. Pediu Kyo.
- Se isso fosse realmente um sonho. Eu não faria isso.

Os dois se beijaram por um tempo. Naquele instante Kyo não pensava em guerras, mas sim de estar ao lado de Mirae e que vivessem aquele momento intensamente até o fim.

- Agora vá. Eu estarei esperando você aqui. Falou Mirae.

Kyo não encontrou palavras para falar para Mirae apenas a beijou novamente e desceu as escadas. Ao abrir a porta principal viu todos os moradores da vila o olhando. Ele viu Chuu e Jin ali do lado dele o esperando e ao olhar para os dois, ambos lhe deram um aceno com a cabeça. Ele fechou os olhos e imaginou aquele momento, todos esperando à hora do herói partir para batalha, mas antes disso ele disse:

- Agradeço a todos por estarem aqui. Fico realmente feliz por estar participando de um evento de tamanha importância que será essa batalha, também gostaria de dizer que eu estive enganado. Pensei que tudo isso não passava de uma grande farsa, mas ao passar pela minha provação e de realmente saber de que isso é real o meu pensamento mudou. Junto com vocês vamos dar o primeiro passo para que o Japão saiba quem nos somos, e que os olhos daquelas pessoas que não acreditam que o Bushido não existe que se abram e que vivam ele. Para que não só um Japão melhor, mas sim um mundo... O CÓDIGO SERÁ REESTABELECIDO!!!

Kyo tirou a sua espada e a levantou e com um grito de incentivo de todos. Desceu junto de Chuu e Jin e saíram na frente puxando a fila de guerreiros que iriam começar a trilhar um novo rumo na historia daquele país.Kyo e Mirae

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Bushido - Tatakau no Yume

A espada negra.
Nono capitulo de Tatakau no Yume.

Depois do massacre na vila onde os guerreiros do código tinham o seu esconderijo, Chuu e Jin acompanharam os sobreviventes para um refúgio. A caminhada foi facilitada porque somente poucos tinham sobrado.

- Mirae – san. Você está bem? Perguntou Chuu.
- Sim. Respondeu Mirae um pouco assustada com que tinha acontecido.
- Não se preocupe Mirae - san, eu não mordo. Falou de brincadeira Chuu.

Jin olhou para Chuu, que tinha uma expressão de tranqüilidade em seus olhos. O que deixava Jin impressionada era o fato de Chuu conseguir controlar as quatro formas de luta de Chuu. Mas ao mesmo tempo ficava contente com o fato de ele estava pronto para o resgate dos outros irmãos.

- O que foi Jin? Perguntou Chuu.
- Nada não irmão. Bem, estamos chegando perto. Falou Jin.
- Jin – sama. Como está Kyo? Perguntou Mirae.
- Está treinando com Tozan – sama. Respondeu Jin.
- Não se preocupe Mirae – san. Kyo está ficando bem forte para nos ajudar. Falou Chuu.

Mirae estampou um sorriso quando soube de Kyo. Ela estava com esperanças de o ver novamente.

- Ainda não acredito.
- No que Chuu? Perguntou Jin.
- Como Makoto foi capaz de nos trair. Graças a ele, estávamos juntando forças em varias partes do país. Falou Chuu.
- Eu sei Chuu. Foi ainda mais difícil para mim, ver tudo de longe. Queria saber como o inimigo foi capaz de fazer a cabeça de Makoto. Falou Jin.

Após atravessar a floresta, todos entraram numa estrada que dava em direção a outra vila. Parecia pacata, mas era guardada por vários samurais. Finalmente tinham chegado ao esconderijo.

- Então é aqui? Perguntou Chuu à Jin.
- Sim. Gi tinha nos avisado se acontecesse alguma coisa. Era para nós virmos aqui.
- Parece que nosso irmão já tinha algo planejado não é? Perguntou Chuu novamente.
- Gi está sempre um passo a nossa frente. Não seria a toa que ele iria nos mandar para a vila onde ele cresceu.

Chuu ficou surpreso pela revelação de Jin. Todos estavam na vila onde o líder dos guerreiros tinha sido criado. Ao entrarem todos os cumprimentaram com uma reverência de respeito. Afinal Jin e Chuu também eram guerreiros do código. Ao se aproximarem da casa principal, eles foram recepcionados por uma das pessoas da vila.

- Sejam bem vindos. Irmãos de Izuka.
- Izuka? Falou Mirae.
- Esse é o verdadeiro nome de Gi. Falou Jin.
- Então quer dizer que chegou à hora dos guerreiros de Izuka lutarem não?
- Exatamente Chinsaku – san. Gi e os outros guerreiros foram capturados e precisamos da ajuda de vocês. Falou Jin.
- Como assim? Izuka foi capturado? Perguntou Chinsaku.
- É uma longa historia, mas antes poderia abrigar a todos. Pediu Chuu.
- Claro! Escutem todos. Ajudem os sobreviventes a se acomodarem, por favor. Mandou Chinsaku.

Aos poucos cada um dos habitantes da vila ajudavam os sobreviventes. Alguns os acolhiam em suas casas, outros preferiam comer ou somente descansar da exaustiva caminhada. Jin, Chuu e Mirae entraram na casa principal junto com Chinsaku. Jin ia à frente com ele enquanto Mirae pedia algumas explicações.

- Gi – sama tem outro nome? Perguntou ela a Chuu.
- Eu vou te contar. Quando todos nós fomos escolhidos para serem os guerreiros do código. Abandonamos as nossas vidas e nomes e passamos a honrar a cada virtude que nos foi concedida. E esse aí é o Oji- san de Gi.
- Então qual seria o seu nome Chuu – sama. Perguntou Mirae.
- Eu sou somente o Chuu. A outra pessoa não existe mais. Como eu lhe disse, abandonamos nossas vidas para viver isso. Respondeu Chuu.
- Mas como aqui nessa vila Gi – sama é chamado pelo seu nome? Perguntou Mirae novamente.
- É que aqui, ele sempre será o Izuka. Sua vida pode ter mudado, mas para ele nós ainda existimos. Explicou Chinsaku.
- Ah tá bem. Respondeu Mirae meio sem jeito.
- Porque vocês não vão descansar. Você deve está precisando de algum médico. Perguntou Chinsaku para Chuu.
- Não preciso de médico só de uma boa noite de sono. Respondeu Chuu.
- Então está bem. Fique a vontade, a casa de Izuka é sua. Falou Chinsaku.
- Obrigado.
- Vocês também deveriam descansar. Falou Chinsaku para Jin e Mirae.
- Mas tenho que continuar o que estava dizendo. Falou Jin.
- Temos tempo. Para se preparar para uma batalha todos tem que está bem fisicamente e mentalmente bem. Falou Chinsaku para Jin.
- Está bem então. Venha Mirae, você precisa dormir também.
- Obrigado por nos ajudar. Agradeceu Mirae a Chinsaku.

Ele retribuiu com um sorriso e ambas subiram as escadas e foram descansar. Para Mirae aquela seria a primeira vez que dormia fora de casa. Ela tentava, mas não conseguia dormir. Cansada de não conseguir dormir, ela se levantou e foi andar pela casa, e reparava a cada detalhe dela. Ela desceu as escadas e viu que Chinsaku estava diante a uma armadura samurai a admirando. Ela tentou passar sem ser percebida mas...

- Essa armadura é passada de geração por geração em nossa família. O pai de Izuka a usou em varias batalhas. Agora chegou a vez de ele usar - la em grandes batalhas.

Mirae tomou um susto. Parecia que tinha interrompido alguma coisa.

- Peço desculpas Chinsaku – sama. Não queria lhe incomodar. Pediu Mirae.
- Tudo Bem. Agora por que não consegue dormir? Perguntou Chinsaku.
- É que isso é tudo novo para mim. O ataque a minha casa, essa guerra toda que está acontecendo. Explicou Mirae.
- Entendo venha comigo.

Chinsaku convidou Mirae para andar pela vila. Era uma noite estrelada e com lua, e o tempo estava bem agradável.

- Por favor. Poderia me explicar uma coisa? Pediu Mirae a Chinsaku.
- Sim.
- Como Gi – sama se envolveu nisso tudo? Perguntou Mirae.
- Bem, a nossa família é de uma linhagem de guerreiros, o sangue das batalhas corre em nossas veias. Durante o parto, a mãe de Izuka faleceu. Todos nós ficamos tristes com amorte da mãe dele, mas como ele tinha sobrevivido, então o seu pai lhe deu o segundo nome da sua mãe para que ela nunca fosse esquecida. E que ele nunca se esqueça da mãe que lhe deu a vida para que ele nascesse. Explicou Chinsaku.
-Nossa, e como ele virou um guerreiro? Perguntou Mirae novamente.
- Izuka foi crescendo e não precisou treinar com os outros garotos, treinava justo com os adultos e isso deixava o seu pai orgulhoso. O seu senso de justiça mostrava a todos dessa vila que ele seria um grande líder futuramente. Um dia ele saiu da vila e sumiu por dois meses. Todos ficaram preocupados, mas um monge o trouxe de volta. Dizendo que ele seria aquele que iria manter o equilíbrio do Bushido no Japão. Desde esse dia Izuka junto com o seu pai tomava as decisões da vila. Até que um dia seu pai foi morto em batalha. Isso o deixou arrasado, mas desde aquele dia ele se auto - proclamou o líder dessa vila. Ajudando a fortalecer todos os guerreiros daqui e formando o seu exército. Explicou Chinsaku.
- Então ele é o escolhido de carregar a justiça. Falou Mirae.
- Não só ele, mas todos vocês são importantes. Falou Chinsaku.
- Eu? Como eu posso ajudar eles em um momento tão difícil? Perguntou Mirae.
- Todos nós estamos juntos com Izuka para alcançarmos o nosso o objetivo. Você também vai achar o seu. Falou Chinsaku para Mirae.

A conversa ia tranquilamente até que, os soldados da vila avistam uma pessoa.

- Temos um intruso. Gritava um deles.
- Quem será. Mirae – san fique lá dentro. Mandou Chinsaku.

Chinsaku pegou sua espada e seguiu para entrada da vila, mas pela voz Mirae reconheceu quem era.

- Kyo – san? Finalmente. Falou Mirae.
- É bom te ver Mirae. Falou Kyo.
- Espere aí vocês se conhecem? Perguntou Chinsaku.
- Ele é um dos nossos aliados. Respondeu Mirae.

Chinsaku e os outros mantinham a guarda. Ele olhou bem para os olhos de Kyo e baixou sua espada.

- Está tudo bem. Ele não é inimigo.

Chinsaku os convidou para entrar na casa para saber o que Kyo estava fazendo lá. Mirae preparou um chá e as perguntas começaram.

- Como você chegou aqui? Perguntou Chinsaku.
- Tozan me disse para onde vocês iriam se acontecesse algo lá na pensão. Então ele me disse que o único lugar seria a vila de Gi. Explicou Kyo.
- E como foi o treinamento Kyo – san. Perguntou Mirae.
- Está tudo bem Mirae. Agora tenho a força que preciso para ajudar vocês. Falou Kyo.
- Que bom. Respondeu Mirae feliz ao ver Kyo de novo.
- Eu quero conversar com Jin e Chuu. Quero saber se eles já têm algum plano para resgatar os outros. Falou Kyo.
- Por que esse interesse agora Kyo?
Uma voz foi escutada. Era Jin que estava junto Chuu escutando o que Kyo estava dizendo.
- Temos que resgatar os outros guerreiros. Não tem resposta melhor que essa. Falou Kyo.
- Sim. Mas você está um pouco diferente. O seu modo de falar não é igual o de antes. Falou Jin.
- Bem, depois de conseguir controlar o Zen naquele buraco. Eu finalmente entendi o que Meiyo quis dizer. Explicou Kyo.
- E o que seria? Perguntou Chuu.
- Eu sou o único capaz de, não salvar os outros guerreiros, mas também de ser o mais forte dentre vocês.

Ambos olharam surpresos com a resposta de Kyo. Como um simples garoto que nem sequer foi o escolhido para ter uma das virtudes do Bushido poderia ser mais forte que os outros guerreiros?

- Como assim você é mais forte que a gente? Perguntou Jin.
- Está claro. Tinha que existir alguém que fosse o ponto de equilíbrio entre vocês. Uma pessoa que é blindada a qualquer virtude. Essa pessoa sou eu. Explicou Kyo.
- Como assim blindado as virtudes? Perguntou Chuu.
- Tozan me explicou. Vocês que foram escolhidos para honrar as virtudes do Bushido, são sempre leais a elas. Por isso que Makoto nos traiu, ele foi leal a virtude dele.

Uma pausa se fez na sala. As explicações de Kyo tiravam as dúvidas sobre Makoto. E também deixaram todos desconfiados pela a força que Kyo tinha.

- Isso faz sentindo. Mas você ser mais forte que a gente isso é impossível. Falou Jin.
- Se quiser, vou provar para vocês lá fora. Falou Kyo em tom de desafio.

Os dois olharam para Kyo e concordaram com o desafio. Os três foram para fora da casa era quase dia e o sol nascia aos poucos. Sobe o olhar de Chinsaku e Mirae a luta ia começar.

- Bem, eu acho que essa luta não precisa de juiz não é? Perguntou Chinsaku.
- Não. O único juiz aqui será a consciência deles ao ficarem satisfeitos com a verdade. Falou Kyo.
- Metido como sempre. Você é ainda aquele mesmo Kyo que eu conheci na floresta. Falou Jin.
- Vou te mostrar que não. Respondeu Kyo.

Jin foi a primeira a atacar, saiu correndo na direção de Kyo e gritou:

- Kyudo no Taka – Go Ya¹.

De sua flecha saíram cinco flechas que foram em direção a Kyo. Que ficava parado deixando as flechas virem em sua direção.

- Idiota saia daí! Gritou Jin.

Kyo apenas levantou uma das mãos e fez as flechas de Jin pararem.

- Você usa o Zen para disparar as flechas. Legal, mas tome-as de volta.

Kyo usou o seu Zen para jogar as flechas de Jin de volta para ela, num rápido movimento elas desviou de todas e continuou a atacar Kyo. De repente ele aumentou a velocidade e conseguiu golpear Jin a jogando no chão.

- Agora é você Chuu. Chamou Kyo.
- Está bem. KORYU! Gritou Chuu.

Chuu sacou a sua kodachi² e começou a atacar Kyo. Mas não acertava. Kyo se mostrava objetivo em seus movimentos. Desviando e ao mesmo tempo atacando. Ao tirar a espada de Chuu e o derrubar ele falou.

- Quer saber venham os dois de uma vez só, vou mostrar a força que vai restaurar o código. Gritou Kyo.

Chuu e Jin se olharam e concordaram com que ele tinha dito. Os dois foram pra cima de Kyo, com o som da batalha, os habitantes do vilarejo iam acordando aos poucos e iam observar a luta. Até que...

- Já chega Kyo. HIDOI. Gritou Chuu.
- Tome isso. Kyudo no Taka – Hanare no Tayo³.

A flecha de Jin veio em direção de Kyo, Chuu vinha atrás para que se ele desviasse, o acertava com a sua técnica até que Kyo fez um gesto com as mãos e começou a concentrar o seu Zen. De repente ele bateu com um dos pés no chão e gritou:

- Tengyryuu.

Ao gritar o nome de seu estilo uma espada negra se formava em suas mãos. E com um saque dela a técnica de Jin desapareceu. Chuu tinha caído para trás com tamanha força.

- Agora. Contemplem a técnica daquele que vai reinar sobre os céus. Tengiryuu – Tenryuu – Zan4. Gritou Kyo.

O ataque foi o suficiente para que Jin e Chuu fossem derrotados. Todos da vila ficaram impressionados com a força de Kyo.

- E aí? Ficaram satisfeitos. Essa é a força do único que é capaz de salvar todos vocês. Aceitem isso. Gritou Kyo para todos.

Espantados com tamanha imponência, Jin e Chuu só tinham que fazer uma coisa: Aceitar a verdade de que Kyo é o único capaz de não salvar os guerreiros, mas sim acabar com o general Kyosuke.

1- Kyudo no Taka - Arco do Falcão - Cinco Flechas.
2- Kodachi - Espada de pequena em japonês
3- Kyudo no Taka - Hanare no Tayo - Arco do falcão - disparo solar
4- Tengiryuu - Tenryuzan - O Dragão que faz a justiça no ceu - Corte de Dragão

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Nota do Autor

Estilo de Luta de Chuu.

Pois bem pessoal, estou criando esse post para falar um pouco sobre o estilo de luta de Chuu.

Não somente o dele, mas todos os estilos de luta dos guerreiros do código, são baseados em alguns fatos relacionados ao período medieval japonês.

O de Chuu é baseado no Daito Aiki Jujutsu mais conhecido como estilo de arte, que foi criado por Sokaku Takeda no século XV. Que tem como principal fundamento organizar as tecnicas de Aiki. Que são: Osoi, Hidoi, Koryu e o Renkaku.

O Osoi é uma é a forma lenta e suave. Essa forma era praticada por aqueles que não possuíam tanto vigor físico ou possuíam idade avançada.

O Hidoi é caracterizado pela extrema violência e agressividade de seus movimentos.

O Koryu são formas clássicas e imutáveis estabelecidas em seqüências de kata ( técnica com espada)


E por fim o Renkaku que significa "encadeado por um ângulo" usava a circularidade de seus movimentos e utilização da força de seu adversário contra ele mesmo.

É assim que o estilo de Chuu se baseia. Mais pra frente vou falar do estilo dos outros guerreiros.