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" O código será reestabelecido. "

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Bushido 1 ano!!!

Pois é pessoal, estamos chegando ao final de 2010 e Bushido completou um ano de vida. Tudo começou com uma idéia de falar sobre o código de honra dos samurais, e meu amigo e desenhista Laio Yuni da Anime Company gostou da idéia. E assim surgiu o Bushido. Tivemos alguns fatos importantes esse ano como: A palestra e a animação do mangá, Tatakau no Yume ( é a historia que da origem a trama), e é claro o lançamento oficial de Magic Ystin.

Gostaria de agradecer ao meu amigo e parceiro Laio Yuni, pelo a oportunidade e que 2011 seja o ano da continuação da "nova era" e da "restauração do código". E claro a vocês que acompanham todos os trabalhos da nossa companhia.

Feliz 2011...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Nota do Autor

Finalmente depois de treze capítulos Tatakau no Yume teve o seu final. Vocês puderam acompanhar nessas semanas, a luta de Izamu Kyo e dos sete guerreiros do código. Ação, provação, ideais a serem defendidos. Tudo isso se passou na cabeça desse jovem que, mal sabia que o sua vida iria mudar de uma tal maneira. Agradeço à todos que acompanharam, toda semana a historia e ao meu amigo Laio Yuni, por fazer com que esses personagens ganhassem vida através de seu grande talento.

E para aqueles que pensam que é só isso? Estão enganados. A verdadeira luta pela restauração dos códigos começara em breve.

"O código será reestabelecido"

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Bushido - Tatakau no Yume

A Premonição do Escolhido.
Ultima parte do capítulo final de Tatakau no Yume.


Através da mente humana. Todos nos podemos conseguir atingir a perfeição. Dentro dela sempre iremos reinar soberanamente sem que ninguém possa nos impedir. Para aqueles que sempre têm a intenção de mostrar que, nós somos capazes de colocar em prática nossos sonhos sem que fiquemos presos em nossos próprios mundos, a eles toda a glória eterna.

O que Kyo realmente queria estava acontecendo. Kyosuke liberou o seu Zen e luta entre os dois começou, a força que ambos emanavam era tão intensa que o foco era todo voltado a aquela sala. Velocidade, força e precisão eram isso que ambos estavam conseguindo ao acertar os seus golpes, não havia hesitação de ambas as partes. A cada ataque desferido outro era lançado. A luta era bastante equilibrada. Espadas se chocando, sangue sendo jorrado para fora dos corpos. Era esse o nível da luta de Kyo e Kyosuke.

- Tenho que lhe dizer que você é um adversário a altura, estou impressionado. Falou Kyosuke.
- Agradeço o elogio. Você já percebeu o quanto somos parecidos? Perguntou Kyo.
- É verdade, nossos nomes são quase idênticos, temos o mesmo temperamento, mas só uma coisa que você não tem que eu tenho. Falou Kyosuke.
- E o que seria? Perguntou Kyo.
- Eu sou mais forte que você. Tenho mais experiência no campo de batalha do que você. Falou Kyosuke.
- Você está errado, porque eu sou mais forte. Falou Kyo.
- Bem se é só isso que você pode dar numa luta então eu vou logo acabar com isso. Falou Kyosuke.

Kyosuke decidiu pegar mais pesado. Kyo não conseguia agora acompanhar a sua força e velocidade. Ele tentou acompanhar o ritmo do adversário, mas era derrotado facilmente quando tentava acertar um ataque.

- Essa é a nossa diferença garoto, você até tentou lutar de igual para igual comigo, mas não tem como me acompanhar. Admita a sua derrota e morra perante a minha sentença. Falou Kyosuke.

Ele se aproximou para atacar novamente, quando Kyo lhe disse:

- É essa então a justiça que Tozan não aceitou então?

Kyosuke ficou parado e lhe respondeu:

- Do que você está falando?

Aos poucos Kyo recuperava as suas forças o suficiente para ficar em pé, Quando fez isso, decidiu falar a verdade para Kyosuke.

- Eu sei muito bem a sua história. Você decidiu abandonar os verdadeiros ideais de um guerreio e viver na luxuria que lhe davam.
- Eu não sei do que você está falando. Falou Kyosuke.
- Sabe sim, você era para ser aquele que seria o líder dos guerreiros do código. Tozan me contou a verdade. Você passou por todas as provações que os guerreiros e eu passamos, mas decidiu usar o seu poder para outros bens, ou fins lucrativos como você preferir. Explicou Kyo.
- Então você sabe da verdade não é? Perguntou Kyosuke.
- Sim. E o que me leva a seguinte questão. Por que você não quis seguir o mesmo caminho que os...

Kyosuke não deixou Kyo terminar de responder e o atacou novamente. E dessa vez ele o golpeou com a espada, o perfurando na cintura. Ao fazer isso, ele levantou o rosto de Kyo com uma das mãos e disse:

- Já que você sabe da verdade, então merece morrer aqui mesmo. Morra garoto que sabe demais.

Com a mão pronta para dar o ataque final em Kyo. Kyosuke percebeu quando a porta principal do salão foi arrombada pelos guerreiros do código. Gi e os outros entraram e partiram pra cima de Kyosuke.

- Kyudo no Taka – Hanare no Taiyo. Gritou Jin.
- Naguinata – Dô – Zankouten. Gritou Makoto.
-HIDOI. Gritou Chuu.

Apesar de usarem as suas melhores técnicas, Kyosuke as bloqueou facilmente. Os guerreiros sabiam quem os seus ataques não surtiam efeito no General, mas mesmo assim eles continuavam o ataque. Enquanto os outros ajudavam Kyo.

- Kyo você está bem? Perguntou Yuu.
- Rápido Rei use um pouco do seu Zen para curar ele. Falou Meiyo.
- Obrigado pessoal. Falou Kyo.
- Então como está a luta? Perguntou Gi.
- Ele é forte demais, ainda mais agora que eu lhe contei a verdade. Respondeu Kyo.
- Que verdade Kyo – san? Perguntou Rei.
Todos levaram um susto quando viram Chuu, Makoto e Jin voarem em direção a parede e caírem ali perto deles.

- Hahaha! Finalmente todos estão reunidos aqui, agora posso acabar com todos de uma vez. Falou Kyosuke.
- Está errado Kyosuke. Agora que estão todos aqui, a sua derrota será certa. Falou Gi.
- Olha quem fala a pessoa que tem o senso de justiça para mudar o Japão inteiro. Falou Kyosuke.

Os guerreiros ficaram frente com Kyosuke, mas Kyo ia se levantando aos poucos e bateu no ombro de Gi.

- Se é essa a justiça na qual ele luta, eu dou a minha vida por ela. Coisa que você não fez quando teve a sua chance. Falou Kyo.

Os guerreiros olharam para Kyo surpresos com que ele tinha dito.

- Do que você está falando Kyo? Perguntou Jin.
- Antes de ir para a vila me encontrar com vocês, Tozan me contou o porquê de Makoto ter sido capturado.

Voltando há um tempo, quando Kyo estava em seu treinamento para forjar a sua arma através do Zen. Tozan lhe contou a origem de Kyosuke.

- Kyo. Antes de ir se encontrar com Jin e Chuu. Preciso lhe contar a verdade.
- Que verdade é essa Tozan? Perguntou Kyo.
- Makoto foi capturado pela primeira pessoa que ia ser um dos guerreiros do código. Falou Tozan.
- Como assim, a primeira pessoa? Perguntou novamente Kyo.
- O nome dele é Kyosuke. Ele foi a primeira pessoa que mostrava sintomas de ser um dos guerreiros do código. Ele passou por todas as provações e conseguiu obter o Zen. Só que ao descobrir esse poder, eu descobri que ele tinha outra coisa também. A ganância por dinheiro e não ter compaixão pelos mais fracos. Por isso eu o bani dos treinamentos, mas o único erro que cometi foi lhe ter dado o poder para fazer o que quiser. Por isso ele pode derrotar os guerreiros do código. Explicou Tozan.
- Então a culpa não foi de Makoto e sim dele? Perguntou Kyo.
- Exatamente...

Voltando ao salão. Todos os guerreiros ficaram impressionados pela confissão de Tozan.

- Então quer dizer que ele foi o primeiro? Falou Yuu.
- Exatamente. Tozan me disse que ele tinha um poder maior que o de Gi. E depositou as esperanças nele, mas pelo visto não foi isso que aconteceu. Falou Kyo.
- Por que estão espantados com a verdade? A justiça de vocês não tem sentido; lutar pelos fracos, sem ter desejo de poder e ambição. Por isso que eu escolhi esse caminho. Falou Kyosuke.
- Você não é digno de ser um guerreiro, por isso Tozan o abandonou. Falou Chuu.
- Exatamente, e como soube que aquele monge estava atrás de novas pessoas com ideais inúteis. Decidi esperar para acabar com todos.
- Aí que você está enganado. Falou Kyo.

Kyo bateu com os pés no chão e concentrou o seu Zen na sua mão para que a sua espada aparecesse de novo e atacou Kyosuke.

- Você não contava com um pequeno detalhe. Eu apareci, eu sou o ponto de equilíbrio entre vocês por isso que eu sou o único capaz de acabar com você. Falou Kyo.

Tozan se levantou e com uma explosão forte de seu Zen disse:

- Quer saber morram todos de uma vez.
- Essa não ele vai atacar o Kyo novamente. Pessoal, dêem os seus poderes para Kyo para que ele consiga acabar com Kyosuke. Falou Gi.

Todos os guerreiros concentraram o seu Zen e deram para Kyo. Que sentiu a sua força voltar novamente e melhor do que antes.

- Morram guerreiros do código!!!!! Gritou Kyosuke.
- Veja o poder da restauração. Contemple o dragão que voa pelos céus. TENGIRYUU – TENRYUU-ZAN.

Os dois saíram correndo um em direção ao outro, os poderes se chocaram e a explosão foi grande. Os guerreiros do código ficaram esperando a poeira abaixar pra saber quem venceu. Quando abaixou, eles viram os dois estavam parados, as espadas estavam cravadas em suas armaduras. O impacto de ambos os ataques quebraram as suas armaduras. Kyo e Kyosuke desmaiaram.

- Kyo!!! Gritou Chuu.
- Você está bem? Perguntou Meiyo.
- Sim estou bem. Finalmente eu consegui vencer. Falou Kyo.

Chuu e Yuu levantaram Kyo e o ajudaram a andar. Parecia que estava tudo decidido, mas.

- Aonde você pensa que vai?

Todos olharam e Kyosuke ainda estava vivo.

- Você só destruiu a minha armadura. Minha única fonte de poder. Agora vamos decidir isso como dois homens apenas na espada no modo tradicional samurai. Falou Kyosuke.

Kyo não tinha mais força para acumular o Zen. Então Gi lhe ofereceu a espada de seu pai para ele usar.

- Você tem certeza? Perguntou Kyo.
- Vá. E abra caminho para a restauração do Bushido. Falou Gi.

Kyo pegou a espada e foi em direção a Kyosuke. Quase não tinha força para andar, mas a vontade de vencer falava mais alto.

- Tenho força apenas para um ataque esteja pronto. Falou Kyo.
- Está bem. Falou Kyosuke.

Era outra luta que se iniciava. Quem acertasse um golpe venceria. Kyo se lembrou dos tempos de colégio, das aulas de Kendô. Por um momento sentiu falta de lá, mas agora não era o momento tinha que vencer a luta. Os dois correram e sacaram suas espadas, os golpes quando Kyo fez um movimento com a bainha desarmando Kyosuke. O desarmando ele o acertou com a espada em seu peito.

- Então é assim que acaba? Falou Kyosuke.
- Sim. Agora pereça em nome da minha justiça. Falou Kyo.

Kyosuke caiu no chão e morreu Kyo não tinha mais forças para andar e quando ia cair no chão também foi pego por Meiyo.

- Agora acabou Kyo. Falou Meiyo.
- Você tinha razão, eu venci como você previu. Falou Kyo.

Os samurais que vieram com Kyo entraram no salão para ajuda-lo. Quando viram já tinha tudo acabado.

- Gi – sama o senhor está bem? Perguntou um dos soldados.
- Sim. E o resto do pessoal? Perguntou Gi.
- Está tudo bem, todos os soldados foram eliminados.
- Está bem pessoal. Vamos embora.

Gi e os outros iam saindo enquanto Kyo estava nos braços de Meiyo.

- Meiyo. Posso te pedir uma coisa? Pediu Kyo.
- Sim. Pode pedir. Falou Meiyo.
- Me faça dormir novamente, como você fez na ultima vez? Pediu Kyo.
- Está bem. Falou Meiyo
- Agora o que eu mais quero é dormir. Falou Kyo.
- Está bem. Você merece um descanso por tudo que você fez. E sempre se lembre: O código será reestabelecido.

Meiyo passou suas mãos no rosto de Kyo que caiu em um sono profundo. De repente ele acordou espantado.

- Hã??? Onde que eu estou? Falava Kyo.

Ele olhou em volta e estava em seu quarto novamente. Olhou pela janela e não havia mais as construções antigas, e sim os prédios da cidade, o ar fresco do campo não existia mais.

- Cara que sonho louco eu tive.

Ele se levantou e foi no banheiro lavou o rosto e depois foi na geladeira e tomou água. Ainda com o sonho na cabeça ele foi à janela olhar as estrelas.

- Cara esses sonhos estão acontecendo com freqüência e dessa vez parece que foi real.

Kyo ficou olhando as estrelas, mas ele ficou com a sensação de que esse sonho era real. O que ele não sabia é que aquele sonho iria se tornar realidade, e que a sua vida iria mudar.



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bushido - Tatakau no Yume

Assuntos Inacabados
Segunda parte do ultimo capitulo de Tatakau no Yume.

Finalmente Makoto vai encarar o destino que escolheu. E o seu primeiro passo é; derrotar Higen.

- Então você acha que pode me ganhar? Perguntou Higen.
- Eu não lhe devo explicações, por isso, quero acabar com você e me juntar aos meus irmãos. Respondeu Makoto.
- Makoto eu tenho que lhe dizer, você foi a chave para que o plano de Kyosuke – daisho¹ desse certo. De todos os guerreiros você foi o único que era fraco em suas decisões, mas como você quer tanto me derrotar, então venha. Falou Higen.

Higen se preparava para atacar quando Makoto lhe disse:

- Se você estudou a todos nós. Então sabe como eu luto.
- Você foi o único que não vi lutar. Falou Higen.
- Então contemple o verdadeiro poder do código. Falou Makoto.

Makoto concentrou o seu Zen novamente, mas só que dessa vez com mais intensidade. Ao fazer isso ele gritou:

- Naguinata – Dô².

Ao gritar o seu estilo uma lança sai de suas mãos, e a luta começa dentro do calabouço os dois não economizavam forças para quebrar tudo que tinha pela frente, a luta era intensa, tinha momentos que Higen levava vantagem, mas parecia que Makoto estava apenas estudando o adversário para quando tiver uma brecha acertasse o golpe. Até que Higen resolveu lutar a serio e aplicou um golpe em Makoto que fez com que o chão afundasse e ele caísse no poço da fortaleza. Lá era escuro, a única luz que se tinha era do buraco feito por Higen. Makoto não conseguia enxergar nada. De ambos os lados podia surgir mais ataques.

- O que foi não consegue enxergar? Perguntou Higen.

A escuridão que estava, mais a velocidade de Higen, e também por saber de cada centímetro daquele lugar. Faziam com que Makoto levasse a pior. Ele tentava ficar perto da luz para se defender dos ataques e tentar atacar também, mas Higen conseguiu levar ele para a escuridão total do poço.

- Eu também não consigo enxergar, mas eu conheço cada palmo desse lugar. Você está em desvantagem nesse lugar. Disse Higen.
- Cala a boca! Falou Makoto.
- Eu sei que é desvantagem de minha parte, te trazer para um lugar desses, mas aquela foi a ultima vez que você viu a luz. Como Kyosuke - daisho vai acabar com todos os guerreiros, pelo menos eu vou ficar brincando com você até eu tiver de saco cheio e te matar de uma vez.

Toda vez que Higen falava. Makoto era acertado por seus golpes. Enquanto Higen brincava com Makoto em meio à escuridão. Kyo ia em direção ao quarto de Kyosuke. Ele corria sem parar procurando até que lhe veio uma duvida na cabeça. Onde era o quarto de Kyosuke? A fortaleza era imensa e tinha horas que ele andava em círculos.

- Onde será que ele está? Estou começando a perder a paciência. Se acalme Kyo e se lembre do que Tozan lhe disse.

Kyo parou de correr e fechou os seus olhos. Começou a concentrar a sua energia para procurar Kyosuke. De repente ele conseguiu localizar uma força bem negativa e foi em direção a ela. A força vinha de um salão, Kyo respirou fundo e abriu a porta. Finalmente os dois estavam frente a frente sem interrupção de ninguém. Kyosuke estava sentado em uma cadeira de frente a Kyo e lhe disse:

- Eu não tive ainda tempo de lhe desejar boas vindas. Falou Kyosuke.
- Não foi necessário. Eu mesmo fiz questão de ser um bom anfitrião te acertando. Falou Kyo.
- Garoto você realmente é bem abusado. Falou Kyosuke.
- Todos falam isso, fazer o que, eu sou assim. Falou Kyo.

Os dois pararam de falar e ficaram se encarando. Quando se foi ouvida uma explosão do lado de fora. Kyo sacou sua espada e jogou em direção a Kyosuke. Quando ele olhou, Kyosuke não estava mais ali, de repente ele apareceu atrás de Kyo.

- Tem que ser mais rápido, se quiser me acertar. disse Kyosuke.
- Eu sei disso, só fiz aquilo para você sair da cadeira. Falou Kyo

Kyo desviou do ataque de Kyosuke e foi pegar a sua espada de volta. Quando ele a pegou o general já estava ali de novo para o ataque parecia ataque contra defesa Kyo só se defendia dos ataques que Kyosuke. Parecia que ele estava estudando o adversário.

- Bem eu acho melhor a gente para de brincadeira e lutar sério. O que você acha? Falou Kyosuke.
- Então comece a usar o Zen?Falou Kyosuke.

Kyosuke ficou surpreso com a resposta de Kyo.

- Como assim usar o Zen? Perguntou a Kyo.
- Eu não quero lutar contra esse Kyosuke, mas sim o verdadeiro. Respondeu Kyo.

Kyosuke ficou parado quando mais aquela voz lhe disse:

- Se é isso que o garoto quer, então dê a ele, vamos me libere Kyosuke.
- Eu não quero isso. Quero lutar com um verdadeiro guerreiro. Falou Kyosuke.
- Mas ao vestir a armadura novamente você é igual a nós. Falou Kyo.
- Anda faça isso, se você tem a arma dispare e mate, vá Kyosuke.

Kyosuke ficou confuso e se ajoelhou. Parecia que estava em conflito consigo mesmo, mas ao levantar as suas duvidas se dissiparam.

- Então se é assim. Vou lhe dar o que quer. Falou Kyosuke.

Ele concentrou a sua força e explodiu o seu Zen. Era uma força incrível que ele emanava, Kyo ficou parado apenas esperando o momento de atacar.

- É finalmente a verdadeira batalha vai começar. Falou Kyo.

Enquanto os dois se preparavam para a verdadeira luta que ia começar, os outros guerreiros estavam se reunindo de novo.

- Chuu deve estar com problemas lá fora temos que ir depressa. Falou Yuu.

Alguns guardas ainda estavam atrás dos guerreiros, mas Rei falou:

- Continuem irmãos, que eu cuido disso. Falou Rei.
- Está bem Rei. Venha nos encontrar do lado de fora para. Falou Meiyo.

Rei ficou para trás enquanto seus irmãos continuavam em frente. Os guardas pararam em sua frente quando um deles disse:

- Saia da frente garota, você está atrapalhando.
- Espera aí, essa é uma das guerreiras. A mais jovem eu acho.
- Eu ouvi dizer que Kyosuke – daisho a torturou bastante.
- Que peninha. Venha garota nós vamos cuidar muito bem de você...

Quando um deles tentou colocar a mão em Rei, a sua mão foi decepada.

- Ahhhh minha mão!!!!!!!!!!
- Vocês pensam que eu sou a fraca, mas na verdade eu prefiro não revelar o meu poder. E vocês estão pedindo para morrer. Falou Rei.

Seus olhos ficaram negros, e duas foices amarradas a uma corrente apareceu em suas mãos.

- Hahahaha! Chegou a hora da carnificina.

Rei matou todos os soldados que estavam ali sem piedade, e ela não economizava nos golpes e nos gritos de empolgação a acertar cada um deles. Quando terminou, ela começou a lamber o sangue que estava em suas mãos e disse:

- Nada mal. Voltar a sentir o gosto do sangue novamente.

Enquanto ela corria em direção aos seus irmãos. Eles já tinham chegado onde Chuu estava.

- Chuu, viemos te ajudar. Falou Yuu.
- Poxa vocês são muitos lerdos, eu já acabei com todos olha só. Falou Chuu.

Ele apontou para trás e todos os soldados já estavam mortos, e Chuu apenas estava descansando.

- Chuu, você realmente ficou bem forte. Falou Gi.
- Hehehe. Obrigado irmão, e agora? Vamos atrás de Kyo? Perguntou Chuu.
- Ainda não vamos esperar a Rei. Falou Jin.
- E Makoto também. Falou Meiyo.
- Meiyo tem certeza que ele ainda é confiável? Perguntou Chuu.
- Ele está passando por sua provação, devemos confiar na escolha dele. Falou Gi.

E o que Gi disse era verdade. Makoto estava no meio da escuridão lutando contra um inimigo que não podia ver. Higen estava acabando com a vida dele aos poucos.

- Hahahaha. Como é bom espancar alguém. Falou Higen.
- Cala a boca! Falou Makoto
- Não fique mal. Eu também gosto de uma luta justa, mas você mesmo cavou o seu buraco vindo para cá. Falou Higen.

Makoto estava realmente numa pior.

- Quer saber. Já me cansei de você, hora de acabar com isso. Falou Higen.
- Higen, você é um grande guerreiro admiro isso, mas você tem um defeito. Falou Makoto.
- E qual seria esse meu defeit...

Makoto conseguiu agarrar o braço de Higen. Finalmente o tinha segurado.

- Você fala muito sabia! Falou Makoto

Makoto concentrou o seu Zen, com Higen agarrado em seu braço. Chegou a hora do ataque final.

- Me solta seu maldito. Falou Higen.
- Eu só queria uma chance de agarrar você e agora eu consegui. Seu único defeito foi falar muito, só apenas segui a sua voz. Agora veja; irei tingir as trevas de luz agora, TOME ISSO, NAGUINATA – DÔ – ZANTENKOOUUTEEENN

Com a outra mão, Makoto foi com a sua lança e atingiu Higen de baixo para cima rompendo todos os blocos de pedra que estavam acima voando para o lado de fora. Lá os guerreiros sentiram o tremor e foram em direção ao local quando chegaram, viram Higen no chão derrotado e Makoto apoiado a sua lança descansando após vencer a luta.

- Makoto você conseguiu. Falou Yuu.
- Nossa que ataque poderoso esse seu. Falou Jin.

Enquanto todos falavam com Makoto. Higen tentava falar ainda algumas palavras.

- Como é possível? O poço da fortaleza está a sete palmos de pedra da superfície.
- Esse é o nosso verdadeiro poder. É isso que um guerreiro do código faz. Falou Makoto.

Ele olhou para Gi e lhe disse:

- Makoto é um dos nossos mais fortes guerreiros, fazer isso é apenas uma das coisas que ele pode fazer. O seu erro foi ter o subestimado.
- Vocês podem ter me derrotado, mas não irão conseguir vencer Kyosuke – daisho.
- Está enganado!

Todos olharam para trás e viram que era Rei se encontrando com eles finalmente.

- Quando estamos todos juntos, ninguém será capaz de nos vencer. Falou Rei.

Higen tentou falar algo, mas finalmente faleceu. Agora todos os guerreiros do código estavam reunidos novamente.

- Finalmente estamos todos juntos. Falou Yuu.
- Pois é. Agora vamos indo porque Kyo vai precisar de nossa ajuda. Falou Meiyo.

Uma explosão de Zen foi sentida por todos lá em cima onde estava Kyo e Kyosuke.

- A luta começou. Vamos irmãos. Falou Gi.

Todos concordaram com Gi e foram em direção ao local onde a verdadeira luta estava acontecendo.

¹ - Daisho - General em Japonês.
² - Naguinata - Dô - Estilo de Lança
³ - Zankouten - Corte da Fenda

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bushido - Tatakau no Yume

A Batalha dos Sonhos - O Resgate
Primeira parte do último capitulo de Tatakau no Yume.

Cerca de vinte guerreiros mais Kyo, Chuu e Jin partiam em direção ao forte do inimigo. Ambos mostravam em suas faces de empolgação, mas também com um misto de ansiedade pela batalha. Como o trajeto para a fortaleza era longo, e os outros samurais não tinham a mesma velocidade dos guerreiros do código e de Kyo, todos concordaram em fazer uma pausa.

- Pessoal descansem um pouco e depois a gente continua. Falou Kyo.
- Quem diria,que aquele cara que eu encontrei no meio da floresta agora se tornaria o líder. Falou Jin.
- Não fui eu que quis isso tudo, mas sim o destino. E como não sou de fugir de responsabilidades. Isso tudo faz parte Jin. Falou Kyo.
- Jin me diga de novo como que capturaram os nossos irmãos? Pediu Chuu.
- Bem como eu disse antes; tudo ia bem até que uma pessoa apareceu e começou a falar com Makoto depois dessa conversa ele desapareceu, logo após isso nosso irmão começou a lutar contra Meiyo e Yuu. Explicou Jin.
- E você ainda viu essa pessoa de novo? Perguntou Kyo.
- Ele estava coberto, mas teve uma hora que ele tirou o capuz e só deu pra ver os cabelos. Explicou Jin.
- Isso não ajuda muito. Disse Kyo.
- Ah! Tem sim. Ele depois estava em uma janela olhando tudo. Lembrou Jin.
- Bem, não é de grande valia, mas já é algo. Falou Kyo.
- Kyo vamos continuar? Perguntou Chuu.
- Sim. Pessoal, vamos andando e dessa vez vamos acelerar. Falou Kyo.

A pausa terminou e todos voltaram a correr novamente, Kyo estava impressionado com o tamanho da resistência de todos os samurais, mesmo correndo em uma velocidade alta eles o acompanhavam lado a lado. Em sua mente ele disse; “Esses são mesmo os guerreiros de Gi”. Não demorou muito e eles estavam a poucos metros da fortaleza. Antes de agirem Jin perguntou algo?

- E agora qual é o plano?
- Vamos entrar com tudo, pegar eles de surpresa, resgatar os nossos irmãos e acabar com isso. Falou Chuu.
- É isso mesmo? Perguntou Jin a Kyo.
- Exatamente. Precisamos de alguém que acabe com aquele portão de uma vez. Chuu chegou a hora de usar o Hidoi. Falou Kyo.
- Pode deixar. Falou Chuu.

Enquanto do lado de fora Kyo e outros colocavam o seu plano em prática. Os outros guerreiros estavam sendo amarrados a uma corda e pronto para serem executados. Kyosuke junto com Higen esperava a melhor hora de dar a execução.

- Finalmente estarei me livrando de vocês, mas não se preocupe esse tipo de morte é rápida, vocês só vão sentir a respiração de vocês sumindo aos poucos.Agora me diz; ainda acredita que a sua justiça ira vencer? Perguntou Kyosuke.
- Como eu já te disse, mesmo eu morrendo irão existir pessoas que continuarão o meu legado. Falou Gi.
- Mesmo com as nossas mortes, o código será reestabelecido. Falou Meiyo.
- Já chega hora de morrerem. Falou Kyosuke.

Quando ele ia dar a ordem de execução um grito de fúria é escutado de longe.

- HIIIDOOOOIII.

Era a voz de Chuu quebrando o portão fazendo com que a batalha se inicia-se, todos os samurais entraram deixando Kyo e Jin para entrarem por ultimo. Ela disparava flechas em direção aos arqueiros que estavam no telhado atacando, enquanto isso Kyo tinha avistado o local onde estava Meiyo e outros e foi em direção ao local.

- Tengiryuu – Tenryuzan!!!

Com esse ataque ele acabou com a maioria dos soldados que estavam protegendo Kyosuke e Higen. Os deixando frente a frente finalmente.

-KYOOOOO!!! Gritou Chuu.
- É ele o guerreiro que vocês falaram? Perguntou Rei.
- Sim ele mesmo. Disse Meiyo.

Higen partiu para cima de Kyo e uma pequena luta entre os dois começaram. Kyosuke ordenava os outros soldados para levarem os guerreiros do código de volta para o calabouço. Quando Jin chegou com Chuu ela disse:

- É aquele ali. A pessoa que estava conversando com Makoto.
- Então é você o líder? Perguntou Kyo.
- Exatamente. Não esperava uma visita dos outros guerreiros, que bom que estão aqui agora posso acabar com todos. Falou Kyosuke.
- Está enganado. Falou Kyo.

Ao falar isso, ele foi com tudo para cima de Kyosuke o golpeando pela primeira vez.

- Eu não sou um guerreiro do código, sou apenas a pessoa que vai acabar com você. Falou Kyo.
- Kyosuke – daisho¹. Maldito como pode. Falou Higen.

Flechas são disparadas em direção a Higen que as bloqueia facilmente.

- Então está vivo. Vamos acertar as nossas contas agora. Disse Jin.
- Higen venha para dentro e traga os guerreiros junto. Ordenou Kyosuke.
- Espere aí você é meu! Falou Kyo.
- Se desejas tanto assim uma luta? Venha me pegar. Chamou Kyosuke.

Vários soldados cercaram Kyo, Chuu e Jin. Fazendo assim com que Kyosuke e Higen fugissem.

- Droga! Estamos cercados Kyo. Falou Chuu.
- Eu sei, não podemos deixar que eles escapem, Chuu abra caminho para que eu e Jin possamos entrar quando acabar venha também. Falou Kyo.
- Pode deixar! Falou Chuu.
- Pronta para a diversão? Perguntou Kyo a Jin.
- Vamos lá!!! Falou Jin.

Chuu abria caminho para os dois, quando uma brecha foi feita Kyo e Jin entraram na fortaleza deixando Chuu acabar com o resto dos soldados. Enquanto isso lá dentro Kyosuke falava com Higen.

- Não é possível como isso foi acontecer? Falava Kyosuke.
- O que vamos fazer Daisho? Perguntou Higen.
- Vá para o calabouço e espere lá. Com certeza eles irão resgatar os outros primeiro. Ordenou Kyosuke.
- Mas e o senhor? Se aquele rapaz vier...
- Que venha!!! Eu irei acabar com ele de uma vez. Vá Higen!!! Mandou Kyosuke.
- Sim senhor.
Kyosuke foi em direção a um quarto se preparar para luta contra Kyo. Chegando lá ele contemplou a sua armadura e disse:

- Prometi que nunca mais iria te usar de novo, mas eu não tenho escolha.

Quando ele pegou a espada uma aura maligna começou a rondar o seu corpo. E uma voz que vinha da armadura foi ouvida.

- Pensei que não fosse mais me usar novamente?
- Como eu lhe disse não tive escolha. Falou Kyosuke.
- Eu sei que você ainda me deseja ter novamente. Vamos acabar com todos como você fazia antigamente. Libere o seu instinto assassino novamente Kyosuke.

Ao vestir a armadura, a semblante de Kyosuke tinha mudado. Parecia que outro ser o tinha possuído.

- É uma pena sujar as minhas mãos novamente, mas por outro lado vai ser bom ver sangue mais uma vez. Disse Kyosuke.

Enquanto ele esperava por Kyo, Jin em direção ao calabouço ia libertar os outros guerreiros, chegar lá não foi fácil vários soldados estavam em seu caminho, mas ela conseguiu chegar lá.

- Irmãos!!!! Gritou Jin.
- Estamos aqui Jin. Falou Meiyo.

Ela se livrou dos soldados que estavam lá e começou a abrir as celas.

- Que bom ver que vocês estão bem. Falou Jin para todos.
- Agüentamos bem, até você vir nos resgatar. Falou Yuu.
- Jin onde está Chuu? Perguntou Rei.
- Ele está com os outros samurais lá fora. Daqui a pouco ele deve estar com a gente. Respondeu ela para Rei.
- E aquele rapaz quem era? Perguntou Gi.
- Aquele é o Kyo. Ele foi em direção a Kyosuke. Respondeu Jin.
- Kyosuke é muito forte. Kyo não vai conseguir. Falou Yuu.
- Não se preocupe Yuu. Aquele Kyo não é o que você esmurrou de pancadas há um tempo. Falou Jin.
- Bem se o que Jin diz é verdade. Temos que confiar nele, mas temos que agir também. Falou Gi.
- A propósito irmão. Chinsaku – sama pediu para lhe entregar isso.

Jin tirou de suas costas a espada que é da armadura que Kyo está usando e entregou a Gi.

- Como Kyo consegue formar uma espada através do Zen. Chinsaku pediu para lhe entregar a espada. Explicou Jin.

- Obrigado Chinsaku – ojisan² e a você também Jin. Por ter trazido. Agora vamos sair daqui e acabar com essa fortaleza de uma vez por todas. Falou Gi.
- Eu não faria isso se fossem vocês.

Os guerreiros foram surpreendidos por Higen, que estava pronto para lutar.

- Que bom que a maioria de vocês está aqui. Falou Higen.
- Maldito! Era para você ter morrido na floresta. Falou Jin.
- Você acha que eu ia morrer ali? Você ainda não viu o tamanho da minha força. Falou Higen.
- Então vamos acabar logo com isso. Falou Yuu.

Quando Yuu e Jin foram para cima de Higen. Uma lança entrou no meio e interrompeu a ação dos dois.

- Ora, ora. Você vai me ajuda Makoto? Perguntou Higen.
- O seu adversário sou eu. Desculpem-me irmãos, mas essa luta é minha. Falou Makoto.

Todos ficaram surpresos pela resposta de Makoto, quando Yuu ia lhe falar algo, foi interrompido por Gi.

- Então você fez a sua escolha Makoto? Perguntou Gi.
- Sim irmão. Por favor, saiam daqui senão vocês irão se machucar. Pediu Makoto.
- Eu já disse que vou acabar com todos vocês aqui. Falou Higen.

Higen ia atacar os outros guerreiros, mas Makoto o interrompeu de novo.

- O seu adversário sou eu!!! Gritou Makoto.

Uma quantidade de Zen foi emanada no calabouço, Higen foi jogado para trás com o tamanho da força de Makoto.

- Você saberá em poucas palavras a minha razão de lutar, então se prepare. Por que uma fenda cortará os céus e tingirá a escuridão, que são vocês. Falou Makoto.

Depois de um conflito com o seu pior inimigo, que é a si mesmo. Makoto finalmente acha a sua resposta.


¹ - Daisho: General em Japonês
2 - Oji-san: Tio em Japonês
3 - Tengiryu: O dragão que faz sua justiça nos céus - Corte de Dragão

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Animações

em manutenção.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nota do Autor

Ultimo capitulo de Tatakau no Yume.

Ontem (Quinta feira) estive pensando em como postar o ultimo capitulo de Tatakau no Yume. Por ser a batalha final o capitulo é imenso e por isso mesmo irei dividir em três partes. Que serão postadas normalmente toda sexta feira. A única diferença é; que não terá mais capitulo, mas sim o ultimo dividido em partes. Que será dito para vocês aqui nesse post.

Capitulo Final -A Batalha dos sonhos.

Dia 29.10 - A Batalha dos sonhos - parte 1: O Resgate
Dia 1.11 - A Batalha dos sonhos - parte 2: Assuntos inacabados
Dia 8.11 - A Batalha dos sonhos - parte 3: A premonição do escolhido

Bushido - Tatakau no Yume

O Peso de uma Armadura
Décimo capitulo de Tatakau no Yume.


O sol nasce outra vez, e as esperanças de todos na vila de Gi também. Kyo tinha o poder para trazer de volta o Bushido para o Japão. A sua demonstração de poder perante Chuu e Jin, teve conseqüências para os dois guerreiros, ambos descansavam das feridas causadas na batalha. Enquanto isso Chinsaku conversava com Kyo.

- Incrível. Você acabou com dois dos guerreiros do código facilmente. Falou Chinsaku.
- Eu sou capaz de mais. Só apenas me segurei para não acabar com essa vila e assustar os moradores. Falou Kyo.
- Entendo. Obrigado por poupar a nossa vila. E agora qual será o plano? Você já tem algum plano em mente? Perguntou Chinsaku.
- Chegou à hora do Japão saber quem somos. Então vamos apenas destruir a fortaleza e salvar nossos companheiros.

Chinsaku olha para Kyo e se lembra de seu irmão. A aparência não é a mesma, mas a sede por conquista é igual.

- Chinsaku –san. Falou Kyo.
- Err, sim, fale. Respondeu Chinsaku.
- Vou precisar do exercito de Gi para essa batalha também. Eu, Jin e Chuu somos fortes, mas precisamos de reforços também. Pediu Kyo.
- Sim. Pode deixar, o exercito de Izuka ira ajudar. Respondeu Chinsaku.

Após essa reunião Kyo e foi conhecer a vila conhecer cada lugar desse lugar que para ele significava muito, pois era a vila de Gi.
Enquanto Kyo se prepara para a batalha. Na fortaleza inimiga, Kyosuke conversa com Higen.

- Aikawa não voltou. Falou Higen.
- Da para se perceber não? Respondeu Kyosuke.
- Será que ele foi derrotado pela garota? Perguntou Higen.
- Pode ser que sim, pode ser que não. O importante agora é: Planejar a execução dos guerreiros.
- Não vai esperar ter todos em suas mãos, Kyosuke – daisho? Perguntou Higen.
- Não meu caro, não. Estou com um pressentimento de que vai acontecer algo. Os outros dois, nos capturamos depois. Falou Kyosuke.

Higen fica pensando. Porque Kyosuke quer antecipar a execução sabendo que o seu desejo era acabar com todos os sete de uma vez.

- Higen mande os soldados prepararem a execução. Amanhã iremos acabar com isso. Ordenou Kyosuke.
- Sim Kyosuke – daisho. Obedeceu Higen.

No calabouço os guerreiros estavam apreensivos. Quando iria chegar o resgate?

- Bem, Yuu. Onde está a pessoa que você disse que iria nos salvar? Perguntou Gi.
- Eu não sei irmão. Jin deve estar com ele. Respondeu Yuu.
- Parece que há nossa hora chegou, e não temos saída, parece que é o nosso fim. Falou Rei.
- Não se preocupem. Kyo vem nos salvar eu tenho certeza. Falou Meiyo para todos.
- Como você tem tanta certeza disso Meiyo? Perguntou Gi.
- Ele é a pessoa que está acima da gente, ele não possui nenhuma virtude, por isso ele é o escolhido Irmão. Respondeu Meiyo.
- Então ele deve estar com Tozan – sama. Falou Rei.
- Está sim e segundo Jin, ele possui uma força incrível. Respondeu Yuu.

A conversa entre eles foi interrompida quando os soldados desceram para lhe darem as noticias.

- A estadia de vocês acabará amanhã. Falou um dos soldados.
- Quer dizer que irão nos soltar? Perguntou Yuu.
- Não seu idiota, ele foi sarcástico na resposta não está vendo que a gente vai morrer. Gritou Rei.
- Pelo visto você tem energia suficiente para gritar?

Todos olharam para as escadas. Era Kyosuke que tinha perguntado isso para Rei.

- Claro que tenho. E o suficiente para arrancar esse seu sorriso seboso da sua cara. Falou Rei.
- Minha jovem você não terá esse bel prazer de fazer isso porque amanhã você estará amarrada numa corda e perdendo a sua respiração aos poucos.

Rei ficou assustada com a resposta de Kyosuke, mas o silêncio foi interrompido por uma pessoa.

- Quer dizer que morreremos amanhã? Perguntou Makoto
- Exatamente. Eu até poderia poupar a sua vida, já que você foi de grande valia para o sucesso da minha vitoria, mas creio eu que família unida morre unida também. Respondeu Kyosuke.

Ele andou até a cela de Meiyo e continuou a sua fala.

- É uma pena que pessoas como você irão morrer, mas para que você não sofra tanto, você irá primeiro. Falou Kyosuke para Meiyo.
- Eu agradeço pela oferta, mas ficarei feliz mesmo quando eu olhar o seu sangue sendo derramado no chão. Falou Meiyo.
- Você tem muita esperança sabia. Pena que você não pode recitar palavras tão lindas ao invés de falar de sangue e morte. Falou Kyosuke.
- Kyosuke eu vou te fazer uma pergunta? Por que você tem tanta confiança em si mesmo? Perguntou Gi.
- Bem, como eu posso te explicar. Eu sou aquele que conquistou tudo e a todos. Nunca sofri por causa de uma derrota, realmente nasci com esse dom. Por isso amanhã irei olhar com muito prazer à morte de vocês. Para que esse mundo continue avançando e que as pessoas parem de se iludir com palavras jogadas ao vento, coisa que vocês estão fazendo. Falou Kyosuke.
- Nossas palavras nunca serão jogadas ao vento, em nome do código que existe ainda nesse país eu digo que o Japão será mudado sim. E com as nossas mãos sairemos com a vitória. Falou Gi.
- Isso é um desafio? Perguntou Kyosuke.
- Claro que não. Esse é o destino desse país, escolher de que maneira a justiça será implantada. E você vai ver que o mundo não gira em torno de si, mas sim da verdadeira justiça. Falou Gi.

Kyosuke encarou Gi. Parecia que os dois estavam travando um duelo só com a troca de olhares.

- Está bem, vamos ver quem vai vencer. Qual das justiças será a vencedora? Uma pena que você não estará vivo para ver isso. Falou Kyosuke.
- Não será preciso. Sou apenas um instrumento daquela que a verdadeira palavra. Falou Gi.

Kyosuke não agüentava ouvir mais aquela conversa e saiu do calabouço junto com os soldados. Mas ali dentro as palavras de Gi não só serviram de consolo, mas sim de esperança pelo resgate.

- Mesmo prestes a morrer. Você ainda vence as suas batalhas irmão. Falou Rei.
- Você é demais. Sinto a minha força voltando aos poucos. Obrigado irmão. Falou Yuu emocionado.
- Guarde as suas palavras para o final Chuu. Ambos sairemos dessa. Falou Gi.

Makoto e Meiyo apenas olhavam para Gi o admirando. O quanto era poderoso não só em batalha, mas também nas palavras. De volta à vila. Chuu e Jin já estavam recuperados dos ferimentos causados por Kyo. Era uma noite estrelada e todos estavam jantando do lado de fora. Nem parecia que amanhã era o dia da batalha final; todos rindo, comendo e bebendo como se fosse uma festa.

- Finalmente acordaram vamos sentem-se. Chamou Chinsaku.
- Para que tudo isso. Ganhamos algo? Perguntou Chuu.
- Kyo – san deu a idéia de jantarmos ao ar livre. Isso é uma forma de motivar todos aqueles que vão para a luta amanhã. Falou Chinsaku.
- Quer dizer que é amanhã? Perguntou Jin.
- Exatamente.

Kyo chegou e ofereceu algo para os dois comerem.

- Partiremos amanhã, espero que vocês estejam bem? Perguntou Kyo.
- Estamos sim. Falou Chuu com a boca cheia de comida.
- Hei. É falta de educação falar com a boca cheia. Reclamou Jin.
- Desculpe. Falou Chuu.
- Calma pessoal, isso não é hora de brigar. Mirae traga mais. Pediu Kyo.

Enquanto todos se divertiam, até Jin estava descontraído com todo. Mirae sentou do lado de Kyo e os dois começaram a conversar.

- Há quanto tempo eu não via uma festa assim. Falou Mirae.
- Você já participou de festas assim? Perguntou Kyo.
- Claro. A pensão sempre tinha isso. Hospedes se enchendo de bebida, crianças correndo nos corredores. Tudo isso era divertido. Respondeu Mirae.
- Como assim era? Perguntou novamente Kyo.
- Hoje estamos vivendo uma guerra, e eu não sei se terá um fim. Por isso que momentos como esse tem que ser vividos intensamente, como se fosse o último dia. Respondeu Mirae.
- E se eu te disser que dias como esse você ira viver intensamente todos os dias de sua vida? Perguntou Kyo.
- Como isso ira acontecer? Perguntou Mirae.
- Eu vou vencer essa guerra e tudo isso que você quer irá acontecer. Respondeu Kyo.
- Tem certeza Kyo? Só irão alguns soldados, mais você Jin e Chuu. Como tem tanta certeza de uma vitória? Perguntou Mirae.
- Se lembra que, eu fiz uma promessa com o meu sangue na frente de todos vocês? Então chegou a hora dessa promessa virar realidade. Respondeu Kyo.

Houve um silêncio entre os dois, somente uma troca de olhares. Kyo e Mirae nunca estavam se dando tão bem assim. Até que ela falou.

- Então eu irei aguardar, e que esse desejo se realize.
- Vai se realizar sim. Falou Kyo.

Um clima rolava entre os dois quando Kyo ia fazer alguma coisa foi interrompido por Chuu.

- Kyo! As crianças estão chamando a gente, venha. Chamou Chuu.

Kyo teve seu braço puxado por Chuu e foi em direção a um grupo de crianças que estavam pedindo que os brincassem com elas. Mirae olhava aquilo com um pouco de lamentação, mas naquele momento ela tinha entendido o que Chinsaku tinha lhe dito naquela noite. De que todos tinham um motivo para estar nessa guerra, e ela finalmente tinha achado. Aos poucos todos iam se retirando e indo para suas casas. Enquanto Jin, Chuu e Chisaku foram para dentro da casa. Kyo decidiu dormir por ali mesmo, queria estar em contato com a natureza, sentir a energia que rondava aquele lugar não demorou muito e ele adormeceu. Kyo foi acordado com o barulho dos ferreiros que faziam as espadas para os outros guerreiros, logo então se dirigiu para dentro da casa e foi logo chamado por Chinsaku.

- Venha comigo Kyo – san, por favor. Chamou Chinsaku.

Os dois entraram na sala onde estava a armadura do pai de Gi. Chinsaku chegou perto dela e disse:

- Essa era a armadura que o pai de Izuka usava em suas batalhas. Esperávamos que ele a usasse, mas como ele foi capturado então eu lhe peço que a use Kyo-san.
- Eu não posso usar isso. É uma armadura de sua família o único que pode usar é Gi. Falou Kyo.
- Kyo – san. A forma que se expressou na luta contra Chuu e Jin. Me fez lembrar Izuka. Você não pode ser da família, mas essa armadura aqui só foi usada por homens que tinham o senso de justiça incrível. Com certeza o pai de Izuka ficará honrado se você a vestir. Falou Chinsaku.

Kyo olhou para a armadura e imaginava as batalhas que o pai de Gi travou a usando. E que somente os verdadeiros guerreiros a usavam.

- Chinsaku, com muito prazer e honra, irei usar a armadura do pai de Gi. Falou Kyo.

Com um enorme sorriso em seu rosto, Chinsaku desejou boa sorte na luta e saiu. Kyo agradeceu e olhou para armadura novamente e falou:

- E agora como eu faço para vestir isso?
- Não se preocupe eu faço isso para você.

Kyo olhou para trás e viu Mirae parada na porta.

- Deixe-me ter a honra de vestir a armadura em um grande guerreiro. Pediu Mirae.
- Claro. Respondeu Kyo.
- Então, vá lá para cima e tome um banho, não se pode vestir ela sem pelo menos estar limpo. Falou Mirae.
- Está bem. Falou Kyo.

Kyo foi para uma das termas tomou o seu banho. Ao voltar para o quarto. Encontrou Mirae que estava a sua espera.

- Bem primeiro tenho que me enxugar. Falou Kyo.
- Não. Deixe comigo. Pediu Mirae.

Mirae se levantou e foi em direção a Kyo. Ela tirou a toalha que estava amarrada em seu corpo e começou a enxugar o corpo dele,depois ela pegou o kimono preto e o vestiu. E por fim a armadura, depois de colocar ela em Kyo. Mirae o abraçou por trás e disse algo em seu ouvido:

- Eu finalmente achei o motivo de eu estar participando disso tudo.
- E o que seria esse motivo? Perguntou Kyo.
- De estar ao seu lado sempre. Falou Mirae.
- Se isso é um sonho ou não quero que não tire as suas mãos de meu corpo. Pediu Kyo.
- Se isso fosse realmente um sonho. Eu não faria isso.

Os dois se beijaram por um tempo. Naquele instante Kyo não pensava em guerras, mas sim de estar ao lado de Mirae e que vivessem aquele momento intensamente até o fim.

- Agora vá. Eu estarei esperando você aqui. Falou Mirae.

Kyo não encontrou palavras para falar para Mirae apenas a beijou novamente e desceu as escadas. Ao abrir a porta principal viu todos os moradores da vila o olhando. Ele viu Chuu e Jin ali do lado dele o esperando e ao olhar para os dois, ambos lhe deram um aceno com a cabeça. Ele fechou os olhos e imaginou aquele momento, todos esperando à hora do herói partir para batalha, mas antes disso ele disse:

- Agradeço a todos por estarem aqui. Fico realmente feliz por estar participando de um evento de tamanha importância que será essa batalha, também gostaria de dizer que eu estive enganado. Pensei que tudo isso não passava de uma grande farsa, mas ao passar pela minha provação e de realmente saber de que isso é real o meu pensamento mudou. Junto com vocês vamos dar o primeiro passo para que o Japão saiba quem nos somos, e que os olhos daquelas pessoas que não acreditam que o Bushido não existe que se abram e que vivam ele. Para que não só um Japão melhor, mas sim um mundo... O CÓDIGO SERÁ REESTABELECIDO!!!

Kyo tirou a sua espada e a levantou e com um grito de incentivo de todos. Desceu junto de Chuu e Jin e saíram na frente puxando a fila de guerreiros que iriam começar a trilhar um novo rumo na historia daquele país.Kyo e Mirae

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Bushido - Tatakau no Yume

A espada negra.
Nono capitulo de Tatakau no Yume.

Depois do massacre na vila onde os guerreiros do código tinham o seu esconderijo, Chuu e Jin acompanharam os sobreviventes para um refúgio. A caminhada foi facilitada porque somente poucos tinham sobrado.

- Mirae – san. Você está bem? Perguntou Chuu.
- Sim. Respondeu Mirae um pouco assustada com que tinha acontecido.
- Não se preocupe Mirae - san, eu não mordo. Falou de brincadeira Chuu.

Jin olhou para Chuu, que tinha uma expressão de tranqüilidade em seus olhos. O que deixava Jin impressionada era o fato de Chuu conseguir controlar as quatro formas de luta de Chuu. Mas ao mesmo tempo ficava contente com o fato de ele estava pronto para o resgate dos outros irmãos.

- O que foi Jin? Perguntou Chuu.
- Nada não irmão. Bem, estamos chegando perto. Falou Jin.
- Jin – sama. Como está Kyo? Perguntou Mirae.
- Está treinando com Tozan – sama. Respondeu Jin.
- Não se preocupe Mirae – san. Kyo está ficando bem forte para nos ajudar. Falou Chuu.

Mirae estampou um sorriso quando soube de Kyo. Ela estava com esperanças de o ver novamente.

- Ainda não acredito.
- No que Chuu? Perguntou Jin.
- Como Makoto foi capaz de nos trair. Graças a ele, estávamos juntando forças em varias partes do país. Falou Chuu.
- Eu sei Chuu. Foi ainda mais difícil para mim, ver tudo de longe. Queria saber como o inimigo foi capaz de fazer a cabeça de Makoto. Falou Jin.

Após atravessar a floresta, todos entraram numa estrada que dava em direção a outra vila. Parecia pacata, mas era guardada por vários samurais. Finalmente tinham chegado ao esconderijo.

- Então é aqui? Perguntou Chuu à Jin.
- Sim. Gi tinha nos avisado se acontecesse alguma coisa. Era para nós virmos aqui.
- Parece que nosso irmão já tinha algo planejado não é? Perguntou Chuu novamente.
- Gi está sempre um passo a nossa frente. Não seria a toa que ele iria nos mandar para a vila onde ele cresceu.

Chuu ficou surpreso pela revelação de Jin. Todos estavam na vila onde o líder dos guerreiros tinha sido criado. Ao entrarem todos os cumprimentaram com uma reverência de respeito. Afinal Jin e Chuu também eram guerreiros do código. Ao se aproximarem da casa principal, eles foram recepcionados por uma das pessoas da vila.

- Sejam bem vindos. Irmãos de Izuka.
- Izuka? Falou Mirae.
- Esse é o verdadeiro nome de Gi. Falou Jin.
- Então quer dizer que chegou à hora dos guerreiros de Izuka lutarem não?
- Exatamente Chinsaku – san. Gi e os outros guerreiros foram capturados e precisamos da ajuda de vocês. Falou Jin.
- Como assim? Izuka foi capturado? Perguntou Chinsaku.
- É uma longa historia, mas antes poderia abrigar a todos. Pediu Chuu.
- Claro! Escutem todos. Ajudem os sobreviventes a se acomodarem, por favor. Mandou Chinsaku.

Aos poucos cada um dos habitantes da vila ajudavam os sobreviventes. Alguns os acolhiam em suas casas, outros preferiam comer ou somente descansar da exaustiva caminhada. Jin, Chuu e Mirae entraram na casa principal junto com Chinsaku. Jin ia à frente com ele enquanto Mirae pedia algumas explicações.

- Gi – sama tem outro nome? Perguntou ela a Chuu.
- Eu vou te contar. Quando todos nós fomos escolhidos para serem os guerreiros do código. Abandonamos as nossas vidas e nomes e passamos a honrar a cada virtude que nos foi concedida. E esse aí é o Oji- san de Gi.
- Então qual seria o seu nome Chuu – sama. Perguntou Mirae.
- Eu sou somente o Chuu. A outra pessoa não existe mais. Como eu lhe disse, abandonamos nossas vidas para viver isso. Respondeu Chuu.
- Mas como aqui nessa vila Gi – sama é chamado pelo seu nome? Perguntou Mirae novamente.
- É que aqui, ele sempre será o Izuka. Sua vida pode ter mudado, mas para ele nós ainda existimos. Explicou Chinsaku.
- Ah tá bem. Respondeu Mirae meio sem jeito.
- Porque vocês não vão descansar. Você deve está precisando de algum médico. Perguntou Chinsaku para Chuu.
- Não preciso de médico só de uma boa noite de sono. Respondeu Chuu.
- Então está bem. Fique a vontade, a casa de Izuka é sua. Falou Chinsaku.
- Obrigado.
- Vocês também deveriam descansar. Falou Chinsaku para Jin e Mirae.
- Mas tenho que continuar o que estava dizendo. Falou Jin.
- Temos tempo. Para se preparar para uma batalha todos tem que está bem fisicamente e mentalmente bem. Falou Chinsaku para Jin.
- Está bem então. Venha Mirae, você precisa dormir também.
- Obrigado por nos ajudar. Agradeceu Mirae a Chinsaku.

Ele retribuiu com um sorriso e ambas subiram as escadas e foram descansar. Para Mirae aquela seria a primeira vez que dormia fora de casa. Ela tentava, mas não conseguia dormir. Cansada de não conseguir dormir, ela se levantou e foi andar pela casa, e reparava a cada detalhe dela. Ela desceu as escadas e viu que Chinsaku estava diante a uma armadura samurai a admirando. Ela tentou passar sem ser percebida mas...

- Essa armadura é passada de geração por geração em nossa família. O pai de Izuka a usou em varias batalhas. Agora chegou a vez de ele usar - la em grandes batalhas.

Mirae tomou um susto. Parecia que tinha interrompido alguma coisa.

- Peço desculpas Chinsaku – sama. Não queria lhe incomodar. Pediu Mirae.
- Tudo Bem. Agora por que não consegue dormir? Perguntou Chinsaku.
- É que isso é tudo novo para mim. O ataque a minha casa, essa guerra toda que está acontecendo. Explicou Mirae.
- Entendo venha comigo.

Chinsaku convidou Mirae para andar pela vila. Era uma noite estrelada e com lua, e o tempo estava bem agradável.

- Por favor. Poderia me explicar uma coisa? Pediu Mirae a Chinsaku.
- Sim.
- Como Gi – sama se envolveu nisso tudo? Perguntou Mirae.
- Bem, a nossa família é de uma linhagem de guerreiros, o sangue das batalhas corre em nossas veias. Durante o parto, a mãe de Izuka faleceu. Todos nós ficamos tristes com amorte da mãe dele, mas como ele tinha sobrevivido, então o seu pai lhe deu o segundo nome da sua mãe para que ela nunca fosse esquecida. E que ele nunca se esqueça da mãe que lhe deu a vida para que ele nascesse. Explicou Chinsaku.
-Nossa, e como ele virou um guerreiro? Perguntou Mirae novamente.
- Izuka foi crescendo e não precisou treinar com os outros garotos, treinava justo com os adultos e isso deixava o seu pai orgulhoso. O seu senso de justiça mostrava a todos dessa vila que ele seria um grande líder futuramente. Um dia ele saiu da vila e sumiu por dois meses. Todos ficaram preocupados, mas um monge o trouxe de volta. Dizendo que ele seria aquele que iria manter o equilíbrio do Bushido no Japão. Desde esse dia Izuka junto com o seu pai tomava as decisões da vila. Até que um dia seu pai foi morto em batalha. Isso o deixou arrasado, mas desde aquele dia ele se auto - proclamou o líder dessa vila. Ajudando a fortalecer todos os guerreiros daqui e formando o seu exército. Explicou Chinsaku.
- Então ele é o escolhido de carregar a justiça. Falou Mirae.
- Não só ele, mas todos vocês são importantes. Falou Chinsaku.
- Eu? Como eu posso ajudar eles em um momento tão difícil? Perguntou Mirae.
- Todos nós estamos juntos com Izuka para alcançarmos o nosso o objetivo. Você também vai achar o seu. Falou Chinsaku para Mirae.

A conversa ia tranquilamente até que, os soldados da vila avistam uma pessoa.

- Temos um intruso. Gritava um deles.
- Quem será. Mirae – san fique lá dentro. Mandou Chinsaku.

Chinsaku pegou sua espada e seguiu para entrada da vila, mas pela voz Mirae reconheceu quem era.

- Kyo – san? Finalmente. Falou Mirae.
- É bom te ver Mirae. Falou Kyo.
- Espere aí vocês se conhecem? Perguntou Chinsaku.
- Ele é um dos nossos aliados. Respondeu Mirae.

Chinsaku e os outros mantinham a guarda. Ele olhou bem para os olhos de Kyo e baixou sua espada.

- Está tudo bem. Ele não é inimigo.

Chinsaku os convidou para entrar na casa para saber o que Kyo estava fazendo lá. Mirae preparou um chá e as perguntas começaram.

- Como você chegou aqui? Perguntou Chinsaku.
- Tozan me disse para onde vocês iriam se acontecesse algo lá na pensão. Então ele me disse que o único lugar seria a vila de Gi. Explicou Kyo.
- E como foi o treinamento Kyo – san. Perguntou Mirae.
- Está tudo bem Mirae. Agora tenho a força que preciso para ajudar vocês. Falou Kyo.
- Que bom. Respondeu Mirae feliz ao ver Kyo de novo.
- Eu quero conversar com Jin e Chuu. Quero saber se eles já têm algum plano para resgatar os outros. Falou Kyo.
- Por que esse interesse agora Kyo?
Uma voz foi escutada. Era Jin que estava junto Chuu escutando o que Kyo estava dizendo.
- Temos que resgatar os outros guerreiros. Não tem resposta melhor que essa. Falou Kyo.
- Sim. Mas você está um pouco diferente. O seu modo de falar não é igual o de antes. Falou Jin.
- Bem, depois de conseguir controlar o Zen naquele buraco. Eu finalmente entendi o que Meiyo quis dizer. Explicou Kyo.
- E o que seria? Perguntou Chuu.
- Eu sou o único capaz de, não salvar os outros guerreiros, mas também de ser o mais forte dentre vocês.

Ambos olharam surpresos com a resposta de Kyo. Como um simples garoto que nem sequer foi o escolhido para ter uma das virtudes do Bushido poderia ser mais forte que os outros guerreiros?

- Como assim você é mais forte que a gente? Perguntou Jin.
- Está claro. Tinha que existir alguém que fosse o ponto de equilíbrio entre vocês. Uma pessoa que é blindada a qualquer virtude. Essa pessoa sou eu. Explicou Kyo.
- Como assim blindado as virtudes? Perguntou Chuu.
- Tozan me explicou. Vocês que foram escolhidos para honrar as virtudes do Bushido, são sempre leais a elas. Por isso que Makoto nos traiu, ele foi leal a virtude dele.

Uma pausa se fez na sala. As explicações de Kyo tiravam as dúvidas sobre Makoto. E também deixaram todos desconfiados pela a força que Kyo tinha.

- Isso faz sentindo. Mas você ser mais forte que a gente isso é impossível. Falou Jin.
- Se quiser, vou provar para vocês lá fora. Falou Kyo em tom de desafio.

Os dois olharam para Kyo e concordaram com o desafio. Os três foram para fora da casa era quase dia e o sol nascia aos poucos. Sobe o olhar de Chinsaku e Mirae a luta ia começar.

- Bem, eu acho que essa luta não precisa de juiz não é? Perguntou Chinsaku.
- Não. O único juiz aqui será a consciência deles ao ficarem satisfeitos com a verdade. Falou Kyo.
- Metido como sempre. Você é ainda aquele mesmo Kyo que eu conheci na floresta. Falou Jin.
- Vou te mostrar que não. Respondeu Kyo.

Jin foi a primeira a atacar, saiu correndo na direção de Kyo e gritou:

- Kyudo no Taka – Go Ya¹.

De sua flecha saíram cinco flechas que foram em direção a Kyo. Que ficava parado deixando as flechas virem em sua direção.

- Idiota saia daí! Gritou Jin.

Kyo apenas levantou uma das mãos e fez as flechas de Jin pararem.

- Você usa o Zen para disparar as flechas. Legal, mas tome-as de volta.

Kyo usou o seu Zen para jogar as flechas de Jin de volta para ela, num rápido movimento elas desviou de todas e continuou a atacar Kyo. De repente ele aumentou a velocidade e conseguiu golpear Jin a jogando no chão.

- Agora é você Chuu. Chamou Kyo.
- Está bem. KORYU! Gritou Chuu.

Chuu sacou a sua kodachi² e começou a atacar Kyo. Mas não acertava. Kyo se mostrava objetivo em seus movimentos. Desviando e ao mesmo tempo atacando. Ao tirar a espada de Chuu e o derrubar ele falou.

- Quer saber venham os dois de uma vez só, vou mostrar a força que vai restaurar o código. Gritou Kyo.

Chuu e Jin se olharam e concordaram com que ele tinha dito. Os dois foram pra cima de Kyo, com o som da batalha, os habitantes do vilarejo iam acordando aos poucos e iam observar a luta. Até que...

- Já chega Kyo. HIDOI. Gritou Chuu.
- Tome isso. Kyudo no Taka – Hanare no Tayo³.

A flecha de Jin veio em direção de Kyo, Chuu vinha atrás para que se ele desviasse, o acertava com a sua técnica até que Kyo fez um gesto com as mãos e começou a concentrar o seu Zen. De repente ele bateu com um dos pés no chão e gritou:

- Tengyryuu.

Ao gritar o nome de seu estilo uma espada negra se formava em suas mãos. E com um saque dela a técnica de Jin desapareceu. Chuu tinha caído para trás com tamanha força.

- Agora. Contemplem a técnica daquele que vai reinar sobre os céus. Tengiryuu – Tenryuu – Zan4. Gritou Kyo.

O ataque foi o suficiente para que Jin e Chuu fossem derrotados. Todos da vila ficaram impressionados com a força de Kyo.

- E aí? Ficaram satisfeitos. Essa é a força do único que é capaz de salvar todos vocês. Aceitem isso. Gritou Kyo para todos.

Espantados com tamanha imponência, Jin e Chuu só tinham que fazer uma coisa: Aceitar a verdade de que Kyo é o único capaz de não salvar os guerreiros, mas sim acabar com o general Kyosuke.

1- Kyudo no Taka - Arco do Falcão - Cinco Flechas.
2- Kodachi - Espada de pequena em japonês
3- Kyudo no Taka - Hanare no Tayo - Arco do falcão - disparo solar
4- Tengiryuu - Tenryuzan - O Dragão que faz a justiça no ceu - Corte de Dragão